Câmara temática do Mapa se reúne na OCB
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Saldo positivo. Esse é o balanço que a Câmara Temática de Insumos Agropecuários, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) faz do desempenho setor durante 2012. Reunidos na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) nesta segunda-feira (26/11), os membros do órgão consultivo apresentaram dados relativos à performance das entidades ligadas ao segmento e definiram as prioridades para 2013.
“O ano de 2012 foi um ano positivo para o setor de insumos. A exemplo do ocorrido com as commodities, que obtiveram resultados expressivos, as cadeias envolvidas na produção agropecuária também tiveram um desempenho muito bom. A tendência para 2013 é de ser melhor ou igual a este ano”, avalia o analista de Ramos e Mercados e representante da OCB na Câmara, Marco Olívio Morato. Segundo ele, itens como defensivos agrícolas, fertilizantes e desburocratização de marcos regulatórios deverão ter especial atenção no próximo ano.
O grupo estipulou a pré-pauta de reuniões para o próximo ano e pontuou, também, os principais desafios a serem vencidos, como a demora no prazo para registro de novos agrotóxicos, a dependência de material importado na área de fertilizantes e a desburocratização de marcos regulatórios. “É preciso aprimorar a legislação atual para evitar prejuízos decorrentes da demora em alguns procedimentos”, afirma Morato.
Esta foi a última das oito reuniões anuais da Câmara. A sede da OCB, que atua em outros 26 fóruns temáticos do Mapa, foi escolhida para o encerramento como forma de homenagem ao Ano Internacional das Cooperativas, celebrado no mundo todo ao longo de 2012.
Coordenada por Luís Antônio Pinazza, da Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), a Câmara tem a função de atuar como órgão consultivo do Mapa. O objetivo, explica Morato, é apresentar a conjuntura na qual o setor está inserido, as prioridades, demandas, dificuldades e oportunidades, contribuindo para a melhoria da gestão do ministério. “Assim, o Mapa tem melhores condições de representar melhor o setor e defender os pleitos necessários junto ao governo federal”, resume o analista.
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