Cafeicultura é tema de reunião

O Conselho Nacional do Café (CNC) promoveu reunião ordinária na última sexta-feira (6) para falar sobre os desafios e perspectivas da cultura cafeeira e o trabalho realizado pela InPACTO, uma entidade sem fins lucrativos, criada em 2014, com o propósito de monitorar, fortalecer e expandir os compromissos assumidos pelas empresas que aderiram ao Pacto Nacional pela erradicação do trabalho escravo, firmado em 2005.

O encontro tratou sobre as questões da cultura do café no Brasil e seu papel fundamental no agronegócio. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, foi convidado para participar do encontro e defendeu a necessidade de se estabelecer um centro de inteligência estratégica, focado no setor da cafeicultura brasileira. Para ele, o CNC pode ser mais que um órgão representação. "Precisamos buscar por exemplos de transformações em curso dentro das cooperativas de café e utilizar como método para materializar um centro de inteligência estratégica setorial", afirmou.

Márcio Freitas também apontou o café como um dos principais produtos agrícolas do Brasil e ressaltou a necessidade de manter a sustentabilidade da cultura. "Precisamos de representação política, novos pontos de vista, sejam públicos ou privados. Precisamos rever conceitos e garantir que o setor continue se desenvolvendo em todo o país", disse. O presidente acredita que manter a qualidade de vida dos produtores é a primeira preocupação para a evolução da produção de café nacional. "A cafeicultura é um exemplo de sucesso, mas a sustentabilidade requer um olhar atento, inovador e constante".

A cultura do café se mostra como parte da identidade agrícola do Brasil e o Conselho Nacional do Café se mostrou comprometido em garantir que ela prospere e contribua para o crescimento do país e de todos aqueles que trabalham no setor.

Márcio Freitas ressaltou ainda a importância de dar visibilidade para a luta contra o trabalho análogo à escravidão. "É preciso fomentar o diálogo e buscar soluções coletivas para enfrentar esse desafio e extinguir esse tipo de problema. Unir diversos setores da sociedade civil e do governo é essencial para combater essa violação dos direitos humanos", afirmou.

Diante da apresentação feita pelo CNC, o presidente destacou a relevância do trabalho realizado pelo Conselho. Para ele, a compreensão do organograma estatal de combate ao trabalho escravo e o papel de cada envolvido, desde a denúncia até o pós-resgate da vítima, é fundamental para enfrentar esse atentado à dignidade humana.

 

 

 

 

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