Ceco discute ações para o ramo crédito

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O Conselho Consultivo de Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (Ceco/OCB), com o objetivo de propor ações voltadas ao fortalecimento e desenvolvimento do cooperativismo de crédito brasileiro,  realizou nesta quinta-feira (24/11), a última reunião de 2011.  A atuação da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC) foi um dos itens da pauta. Alexandre Euzébio Silva, diretor da Cnac, fez um exposição sobre o trabalho desenvolvido e os planos para qualificar cada vez mais as auditorias externas nas cooperativas.

A reunião, na sede da OCB, em Brasília (DF),  teve a participação do presidente da instituição, Márcio Lopes de Freitas, que ressaltou o excelente trabalho que a Cnac faz em prol do cooperativismo de crédito . “Meu desejo é que todas as cooperativas sejam atendidas pela Confederação. E complementou: “o trabalho que a Cnac executa é importante para o avanço das cooperativas de crédito, uma vez que praticamente dá um peso de certificação ao segmento, respaldando a qualidade nas tomadas de decisões” .

Atualmente, a Cnac responde pela auditoria externa em 65% das maiores cooperativas brasileiras. E esse número deve crescer, acredita o gerente do Ramo Crédito da OCB, Silvio Giusti. “A Cnac tem um constante ingresso de cooperativas e a perspectiva é aumentar esse número o que será uma vantagem para todo o segmento, afinal, a Cnac foi constituída para elevar o padrão da auditoria externa nas cooperativas de crédito”, diz . A instituição realiza auditoria externa em 411 cooperativas de crédito distribuídas em todo o território nacional.

Além do assunto da Cnac, outros itens foram discutidos entre a coordenação e o grupo técnico do Ceco, tais como: a diretriz nacional de capacitação, o programa minha casa minha vida e uma avaliação da síntese parlamentar que foi apresentada pela Gerente de Relações Institucionais, Tânia Zanella, com ênfase na aprovação do PLS 40/2011 que fala do acesso ao Fundo de Amparo do Trabalhador (FAT).

À tarde, os Ceco se reuniu com representantes do Banco Central (BC) para analisar o regime de cogestão e sistema de garantias recíprocas, o retorno sobre as tratativas a respeito do Fundo Garantidor de Crédito e a preparação para a Assembléia Geral Ordinária (AGO), em 2012, além de procedimentos para incorporação.

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