Cenário mundial pede união no setor agro

Brasília (28/4/2020) - A pandemia do novo coronavírus é realidade no mundo todo e reflete diretamente na saúde e no dia a dia das pessoas, das instituições e das empresas, em todos os setores. Com o isolamento social, usado para conter uma propagação ainda maior do vírus, vêm também debates sobre questões importantes, como a continuidade de atividades essenciais, entre elas a produção de alimentos e o abastecimento da população. 

O Brasil hoje é um dos principais produtores agrícolas do mundo, garantindo alimento de qualidade não apenas na mesa de milhões de brasileiros, mas também na de milhões de pessoas em outros países. É um mercado cada vez mais próspero e que conta com a forte presença de cooperativas como atores estratégicos para o seu crescimento. Ano após ano, as cooperativas têm se destacado, sendo responsáveis atualmente por mais da metade da produção de grãos no país - café (54%), milho (53%), soja (52%) -, se sobressaindo também na produção de suínos (50%), leite (46%) e feijão (43%). Os números mostram o peso do cooperativismo para a agricultura nacional, que contou com políticas públicas de fomento, fruto também do trabalho de parceiros importantes, como o Ministério da Agricultura (Mapa). 

Por meio de políticas públicas de fomento à agricultura e à exportação, o Mapa tem dado o suporte necessário para que o setor agro cresça e se fortaleça, o que é fundamental para a economia nacional. Além disso, destaca-se um olhar macro para a criação de programas que subsidiem toda a cadeia produtiva, levando em consideração as especificidades de cada região e de cada de produtor. Tudo isso contribui para a implementação de soluções adequadas inclusive em momentos de crise, por exemplo, o que será determinante para todo o setor nos próximos meses. 

“A produção agropecuária não parou nas últimas semanas e nem pode parar, primeiro porque é preciso continuar garantindo alimento na mesa de todos, segundo porque esse é um dos setores que mais irão contribuir com a retomada de crescimento do país. A tendência é que nos próximos meses as exportações sejam retomadas com um fôlego ainda maior, tendo em vista que alguns dos nossos principais parceiros comerciais terão um olhar mais atento para a segurança alimentar, que é um dos pontos fortes do agro brasileiro”, destaca o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas.

O momento exige cautela e a união em defesa das conquistas alcançadas até aqui. Com o setor produtivo brasileiro e o Ministério da Agricultura trabalhando lado a lado, é possível enfrentar a crise e construir oportunidades para a retomada de crescimento do país. 

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