Compromisso com cooperativismo é referência para eleições
O Sistema OCB/Sescoop está empenhado no voto consciente por parte do eleitor, que deve depositar seu voto naqueles candidatos afinados com o cooperativismo. A afirmação é do presidente do Sistema OCB/Sescoop, Márcio Lopes de Freitas, que vem participando de diversos eventos cooperativistas, nos quais alerta os participantes sobre o voto nas próximas eleições.
Embora ressalte o princípio da neutralidade racial, religiosa e política que orienta a atuação das cooperativas, diferentemente das empresas mercantis, o Sistema OCB/Sescoop, segundo Freitas, não apóia nenhuma bandeira partidária. “É importante eleger representantes nos níveis federal, estadual e municipal, efetivamente comprometidos com as idéias cooperativistas”, disse o presidente.
Ao destacar que o Paraná está realizando uma campanha nesse sentido, Freitas afirmou que a idéia de elegar candidatos comprometidos com o cooperativismo está disseminada por todo o País. Contudo, fez uma ressalva: “Todos os candidatos são cooperativistas desde criança, mas o Sistema quer algo mais sério, ou seja, os estados estão relacionando as prioridades aos candidatos e mais do que o envolvimento, busca-se o compromisso firmado com as organizações cooeprativistas.”
A maior demanda do Sistema Cooperativista Brasileiro aos candidatos ao Executivo federal, segundo Freitas, refere-se à nova lei geral das cooperativas. “Sem o viés ideológico e foco concentrado nas cooperativas, sejam elas pequenas, médias ou grandes, pois a tentativa de segmentação foi o principal empecilho à tramitação este ano, do PL 171/99 no Congresso Nacional”, destacou o presidente do Sistema OCB/Sescoop.
Para ele, é importante o reconhecimento do Ato Cooperativo para efeito de tratamento tributário. Por isso, é fundamental ter representantes preparados para defender os interesses das cooperativas em Brasília e em todos os estados, assinalou. Afinal, são cerca de 7 milhões de associados às 7.518 cooperativas, ou aproximadamente 28 milhões de pessoas direta ou indiretamente ligadas ao Sistema, em 13 ramos de atividades, em todas as 27 unidades da Federação. “Se temos força econômica, precisamos ocupar lugar também na política”, assinalou.
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