Consea propõe Política Nacional de Abastecimento Alimentar

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Consea propõe Política Nacional de Abastecimento Alimentar  

O Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) apresentou nesta quarta feira (30/08) uma proposta de criação da Política Nacional de Abastecimento Alimentar. O documento apresenta três diretrizes principais: ampliar ao acesso da população a alimentos de qualidade e promover uma alimentação adequada e saudável; valorizar formas eqüitativas e sustentáveis de produção e comercialização de alimentos; e promover a diversidade de hábitos alimentares. 

De acordo com o presidente do Consea, Chico Menezes, a política encaminhada ao governo federal pretende articular diferentes programas e ações de governo para garantir de maneira permanente o abastecimento dos alimentos à população. Ela será utilizada como instrumento de ação pelo governo assim que a Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional for aprovada no Congresso Nacional.  

"No Brasil, nos últimos 15 anos, podemos dizer que houve como que um desmantelamento do abastecimento, seja nos seus equipamentos, seja nos próprios mecanismos de agilização dessa oferta. Nesse sentido, repensar essa política é algo fundamental na construção de condições de segurança alimentar e nutricional", diz Menezes. 

A política apresentada hoje também pretende articular o consumo com a produção dos agricultores familiares. Segundo o presidente do Consea, órgão ligado à Presidência da República, o agricultor familiar no Brasil contribui para a oferta de alimentos e, portanto, precisa encontrar condições para que os alimentos produzidos cheguem ao consumidor. 

"O objetivo é transformar essas ações numa política de maneira que elas fiquem de caráter permanente e possam dar continuidade qualquer que seja o governo e qualquer que seja a direção que passar por essas instituições", complementa o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Jacinto Ferreira. 

O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Luiz Carlos Guedes, destacou que, em janeiro de 2003, a Conab tinha 33 armazéns funcionando, de uma rede que já foi de mais de 600. Atualmente, são mais de 90 no país. "É uma responsabilidade do Estado assegurar o abastecimento do conjunto da sociedade brasileira em termos uma atenção particular com aqueles segmentos da população que se encontram numa situação de insegurança alimentar", disse Guedes. (Fonte: Agência Brasil)

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