Consulta pública do BCB receberá contribuição do cooperativismo

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Brasília (4/12) – A Coordenação do Conselho Consultivo do Ramo Crédito do Sistema OCB (CECO) se reuniu hoje, em Brasília, para seu último encontro do ano. Entre os principais itens da pauta, estiveram as novas regulamentações editadas pelo Banco Central do Brasil e pelo Conselho Monetário Nacional, em meados do mês passado.

Algumas delas, ainda em Consulta Pública, foram foco de delineação de estratégia para aprofundar os temas e sugerir alguns ajustes que ainda se fazem necessários. Numa avaliação geral, os normativos publicados e colocados em consulta pública tiveram uma boa recepção por parte do segmento cooperativo.

As Letras Financeiras, por exemplo, eram um pleito antigo do cooperativismo de crédito. A revisão na forma de supervisão e auditoria cooperativa é um trabalho conjunto do órgão regulador com o segmento, coordenado pelo Conselho Consultivo de Crédito da OCB.

CONTRIBUIÇÃO - Além destes temas, a nova segmentação das cooperativas de crédito teve, inicialmente, uma ótima aceitação, sendo que os detalhes serão estudados nos próximos dias e o posicionamento formal do cooperativismo de crédito será colocado perante o Banco Central do Brasil.

BANCO CENTRAL – No período da tarde, a reunião do CECO contou com a presença de representantes do Banco Central para iniciar as discussões sobre os temas que foram publicados, com mais profundidade. “Esta abertura e diálogo transparente com o órgão regulador faz com que, cada vez mais, conquistas como essas sejam frequentes para o cooperativismo de crédito”, afirma o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas.

DEVER DE CASA – “As medidas tratam da melhoria das condições de acesso a fontes de financiamento, das regras sobre requerimento mínimo de capital, das normas sobre auditoria e governança e das condições para que as cooperativas atuem como Sociedades Garantidoras de Crédito para micro e pequenas empresas. Agora, entramos na fase de análise dos textos publicados, pois precisamos estar com ele na ponta da língua para atuar da forma mais harmônica possível”, avalia o coordenador do CECO, Celso Regis Ramos.

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