Cooperativa de Mototaxistas de Araguaína cobra mais fiscalização
Araguaína (9/7) – A falta de fiscalização sobre o serviço de transporte de passageiros, oferecido por mototaxistas, em Araguaína, segundo maior cidade do Tocantins, preocupa os profissionais da cidade. Segundo o presidente da cooperativa dos mototaxistas de Araguaína, Raimundo Borges, os clandestinos compram motos na cor laranja, usam os coletes reflexivos na mesma cor dos regularizados e, assim, confundem os usuários.
Segundo os cooperados, o custo anual para ser mototaxista gira em torno de R$ 2 mil entre equipamentos obrigatórios e taxas cobradas pela Prefeitura. Os clandestinos, além de não contribuírem com os impostos, trabalham sem cumprir as exigências.
A Prefeitura de Araguaína criou uma agência para fiscalizar o serviço, mas ainda não dispõe de agentes para fazer o trabalho. Segundo o órgão, a contratação será feita após o concurso público para o quadro geral. A prefeitura informou ainda que o certame está previsto para setembro deste ano, porém, o projeto de lei para a realização dele ainda não foi aprovado pela Câmara de Vereadores, que está de recesso.
A Polícia Militar presta um serviço de apoio à fiscalização, após convênio com a prefeitura, mas diz que não tem como realizar o trabalho dos agentes de trânsito. Atualmente, existem aproximadamente 480 mototaxistas regularizados em Araguaína. (Assimp Sistema OCB/TO)