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Cooperativas agro realizam Jornada da RTC

Brasília (6/6/19) – Intercooperação, troca de experiências e relacionamento interpessoal. Essas são as palavras de ordem que norteiam a primeira Jornada da Rede Técnica Cooperativa (RTC). Além de reunir um público de quase 700 pessoas, o evento que ocorre desde quarta-feira, no Rio Grande do Sul, conta com a participação dos presidentes Márcio Lopes de Freitas (Sistema OCB) e Vergílio Perius (Sistema Ocergs).

A RTC foi criada em 2018 e congrega as áreas técnicas de pesquisa e mercado de 32 cooperativas agropecuárias gaúchas – responsáveis por cerca de 50% da safra de grãos do estado. O objetivo da rede é criar um corpo de pesquisa integrado que dê suporte às cooperativas, otimizando custos e a aplicabilidade dos estudos desenvolvidos e, por fim, permitindo a troca de ideias e compartilhamento de informações.

Para Márcio Freitas, a ideia da rede merece ser estimulada em todo o país. “A ideia é fenomenal. Ela compõe uma rede de cumplicidade na base mais importante de uma cooperativa: seus técnicos. O principal elo com seu o cooperado são os extensionistas – engenheiros agrônomos, técnicos agrícolas, veterinários, por exemplo. Então, quando uma iniciativa como essa, da RTC, consegue reunir cooperativas para compor uma rede, cria um ambiente de intercooperação para trocar experiências e informações. Também cria um cenário propício para que todos se conheçam e se tornem amigos. E a soma desses dois elementos gera oportunidades de a cooperativa ser muito mais sustentável, graças aos laços de relação humana criados. Eu acredito que a ideia da Rede Técnica Cooperativa merece ser propagada para o Brasil inteiro.”

Segundo Freitas, o grande salto da agropecuária brasileira se deu graças ao trabalho individual de pesquisadores, técnicos, produtores e curiosos. “O agronegócio é o sustentáculo da economia brasileira, mas dá para fazer mais”, salientou, reforçando a ideia da criação de uma rede única como o que está sendo proposto no RS. “Essa é uma rede de intercâmbio humano. O diferencial do cooperativismo não está na soja, no milho ou no leite, mas em lidar com gente”, citou. Na opinião da liderança, “o cooperativismo é o caminho da chamada Sociedade Y, da quarta revolução, que quer muito mais um relacionamento na hora de consumidor, do que um produto ou serviço simplesmente”.

 

APOIO

Anfitrião do encontro, o diretor-presidente da CCGL, Caio Vianna, confia no sucesso da RTC principalmente pelo respaldo que vem das pessoas que apoiam o projeto. “Temos certeza que vai ter um antes e depois dessa iniciativa. Porque essa é a maior força transformadora do campo. O Rio Grande do Sul é próspero em formar pessoas, exportar tecnologia e desbravar”, ressaltou. Ele lembrou que o objetivo final de todo o trabalho não é apenas elevar a produtividade, mas obter maior rentabilidade.

Os ganhos que vêm desse compartilhamento também foram enaltecidos pelo presidente da Federação das Cooperativas Agropecuárias (FecoAgro/RS), Paulo Pires. “A rede vem levar ao produtor tecnologia para que ele possa ter mais renda. Juntas, as cooperativas podem e vão construir um mundo melhor para a razão de ser de nossos associados”, ressaltou.

 

REALIZAÇÃO

A 1ª Jornada da Rede Técnica Cooperativa tem o apoio da CCGL, Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (FecoAgro) e Sistema Ocergs e patrocínio dos terminais Termasa/Tergrasa. (Com informações da assessoria de imprensa do evento)

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