Cooperativas brasileiras deverão estar preparadas para a implantação da eSocial

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O Sistema OCB tem participado do projeto eSocial, do Governo Federal, que tem como objetivo unificar as informações enviadas pelos empregadores, sobre seus empregados, e aumentar o controle financeiro-social do Brasil. Desde o ano passado, o Sescoop representa o Sistema OCB no projeto e junto com outras entidades do Sistema S, Empresas Pilotos, Receita Federal  e o Serpro, tomam parte das discussões técnicas sobre a nova ferramenta.

O eSocial deverá ser utilizado em todas as instituições públicas e privadas e facilitará o envio de informações trabalhistas, financeiras e sociais a instituições como Receita Federal, INSS e Ministério do Trabalho e o FGTS. O objetivo do projeto é facilitar o envio de informações, diminuir a burocracia, aumentar o cruzamento de dados e a rigidez na comprovação de documentos.

O último formato do eSocial será apresentado pela Receita Federal no mês de setembro e deverá ser obrigatório para o MEI, Segurado Especial e Pequeno Produtor Rural e Empresas do Simples Nacional com até dois empregados. A obrigatoriedade passa a valer a partir do dia 1º de janeiro de 2014.

De acordo com o coordenador de Processos da Gerência Financeira (Gefin), Carlos Baena, a nova ferramenta causará impacto positivo no envio de informações ao governo. Para isso, ele recomenda que as áreas de Recursos Humanos devem estar preparadas para atender à nova exigência da eSocial, avaliar os processos e demais ações necessárias para a adequação ao novo sistema.

“Com certeza ele (o eSocial) diminuirá a burocracia no envio de informações ao governo. Antes, eram muitas informações que deveríamos enviar e em datas diferentes. Com o novo processo, isso acontecerá de forma mais homogênea e na mesma data”, revela Baena.

O eSocial possibilitará ao governo federal o aumento da arrecadação e da produtividade dos órgãos fiscalizadores, maior facilidade de acesso do trabalhador aos benefícios previdenciários e direitos trabalhistas; redução de fraudes na concessão de benefícios previdenciários e do seguro desemprego e, ainda, evitará a perda de informações de usuários cadastrados em seus bancos de dados. “É um avanço rumo à dinamização dos processos. Não será mais necessário informar os mesmos dados a vários órgãos diferentes. Com o eSocial isso certamente será facilitado”, avalia o coordenador da Gefin.

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