Cooperativas de laticínios do ES buscam qualidade

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No Espírito Santo (ES), o sub-ramo de laticínios tem forte representatividade com sete cooperativas, que juntas somam 5419 cooperados, 808 empregos diretos, e faturam anualmente recursos na casa dos R$ 180 milhões. As cooperativas capixabas, mesmo com os problemas encontrados, têm se adequado às normas exigidas. O alto custo dos investimentos em tanques de refrigeração, e o problema dos acessos do caminhão à propriedade rural, são as maiores dificuldades encontradas.

A Cooperativa Agrária Mista de Castelo (Cacal) possui quase 100% de seu leite no sistema de refrigeração, seus tanques são particulares em sua maioria, e outros são financiados pelo Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Quase sua totalidade adequada, a Cooperativa Agrária Vale do Itabapoana (Cavil) conta com 96 tanques e ressalta que além de obrigatório, o novo sistema beneficia a qualidade. Já a Cooperativa de Laticínios de Alfredo chaves (Clac) possui 100% de seu leite resfriado, e desse total 85% é feito em tanques de expansão.

Com 100% do leite granelizado, a Cooperativa de Laticínios de Guaçuí (Colagua) envia amostras mensais para laboratórios, com nome de cada produtor no pote. A Cooperativa de Laticínios de Mimoso do Sul (Colamisul) está com todo seu leite resfriado, pois fez constante conscientização, para que cada cooperado investisse em seu tanque. Constituída em sua maioria, por pequenos produtores, a Cooperativa Agropecuária do Norte do Espírito Santo (Coopnorte – Veneza) tem grande parte de sua produção coletada conforme as exigências da IN, mas seus tanques em 95% dos casos são adquiridos pela empresa. Por último, a Cooperativa de Laticínios Selita (Selita) fez uma parceria com o Senar e realizou vários treinamentos com os cooperados. Hoje a cooperativa conta com 100% de seu leite colido à granel, e em no máximo 48 horas. (Fonte:OCB/Sescoop-ES)

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