Cooperativas de transporte estão na contramão da crise
Brasília (4/12/17) – A capacidade das cooperativas de gerar trabalho, renda e inclusão socioeconômica está, cada vez mais, na pauta dos jornais brasileiros. Nesta segunda-feira, por exemplo, o bom desempenho do Ramo Transporte foi destaque na coluna Mercado Aberto, da Folha de S. Paulo, uma das mais lidas do país e uma das mais respeitadas na editoria Empresas & Negócios.
A coluna destacou o crescimento do setor, o compartilhamento da frota, a representatividade e o motivo dessas cooperativas estarem na contramão da crise que afeta, dentre outras empresas, as transportadoras de cargas do país. E quem explicou tudo isso foi o coordenador nacional do Ramo Transporte, Abel Paré.
Leia, abaixo, a íntegra do texto publicado na coluna Mercado Aberto:
COOPERATIVAS DE TRANSPORTE DE CARGA
Desempenho estimado do setor
Faturamento em R$ bi: 6 (2016) e 6,8 (2017)
Tamanho da Frota: 30.000 (2016) e 31.500 (2017)
FROTA MAIOR
A receita das cooperativas de transporte de carga deverá crescer 14,2% em 2017, segundo a OCB, que reúne as adeptas do modelo. A previsão também de alta no tamanho da frota (5%) e no volume de carga (3,5%). O crescimento é explicado por mudanças que tornaram os cooperados mais competitivos, entre elas a criação de uma central nacional de compras, que permite negociar preços mais baixos, afirma Abel Paré, da entidade. “Clientes buscaram reduzir perdas, mas também preços mais baixos. As cooperativas conseguiram ou mantê-los, ou sofrer menos que os autônomos”, diz ele.