Cooperativas educacionais apontam tributação como prioridade para o setor
Brasília (26/8) – O diagnóstico do Ramo Educacional, elaborado pelo Sistema OCB, apontou que tributação e financiamento são as prioridades para o setor. De acordo com as entrevistas realizadas para compor o documento, 69% das cooperativas participantes indicaram que as questões tributárias são o tema mais relevante para ser tratado pelo sistema OCB. O dado é uma das informações que podem ser conferidas no diagnóstico, apresentado hoje, na capital federal.
Além disso, 60% das cooperativas informaram não acessar linhas de financiamento. Os entrevistados apresentaram como maiores entraves as taxas de juros elevadas. Desconhecimento de linhas voltadas para as necessidades do ramo e as exigências de garantias estão entre as principais dificuldades encontradas pelas cooperativas, na hora de contratarem empréstimos. Aliás, essa questão – linhas de financiamento – é a segunda prioridade do ramo, com 63% de respostas.
O Brasil conta, atualmente, com 301 cooperativas do Ramo Educacional, devidamente registradas no Sistema OCB, que reúnem quase 62 mil cooperados e empregam 4,3 mil pessoas. É importante destacar que os objetivos dos cooperados, com foco na qualidade do ensino com baixo custo, reforça a nobreza do papel das cooperativas educacionais, na maioria pequenos negócios, como alternativas eficazes para elevar os indicadores da educação brasileira e, também, na preparação dos indivíduos para o ingresso no mercado de trabalho.
METODOLOGIA – Para a aplicação do questionário foi fundamental o papel das unidades estaduais, no contato direto com as cooperativas. Na primeira rodada, realizada entre os meses de setembro e dezembro de 2013, 140 cooperativas participaram, enviando suas respostas. A segunda etapa contou com 100 cooperativas. Elas preencheram o questionário entre os meses de abril e maio deste ano.
Os dados também contribuirão fortemente com a ampliação do espaço das cooperativas do Ramo Educacional na agenda de decisões do Governo, não somente como números que embasem o fomento de políticas públicas específicas ao setor, mas também a partir de uma melhor compreensão sobre os principais desafios e oportunidades de tais cooperativas.
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