Cooperativas minerais estão entre as maiores do país

Brasília (22/4/19) – O cooperativismo mostra sua força em todas as áreas onde atua. Um bom exemplo é o trabalho das cooperativas do setor mineral. Para se ter uma ideia, na edição do Anuário Mineral Brasileiro – principais substâncias metálicas, que acaba de ser divulgado pela Agência Nacional de Mineração, 10 cooperativas figuram entre os maiores produtores de estanho, nióbio e ouro do país, em 2018. Confira quais são elas:

 

ESTANHO

Posição no Ranking

Nome

UF

Participação no total (%)

Cooperativa dos Garimpeiros de Campo Novo de Rondônia

RO, PA

14,98

Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes Ltda

RO, PA

10,18

Coopermetal Cooperativa Metalúrgica de Rondônia Ltda

RO

9,35

Cooperativa dos Garimpeiros do Estado de Rondônia (Cooger)

RO, PA

8,23

Cooperativa dos Fundidores de Cassiterita da Amazônia Ltda

MT

2,00

Cooperativa Estanífera de Mineradores da Amazônia Legal

RO

1,82

Cooperativa de Garimpeiros de Santa Cruz Ltda

RO

1,79

10ª

Cooperativa de Mineração dos Garimpeiros de São Félix do Xingu (Coomix)

PA

1,69

 

NIÓBIO

Posição no ranking

Nome

UF

Participação no total

Cooperativa Mineradora dos Garimpeiros de Ariquemes Ltda

RO

1,22%

Cooperativa de Garimpeiros Mineralcoop

RO

0,73%

Cooperativa dos Garimpeiros de Campo Novo de Rondônia

RO

0,12%

 

OURO

Posição no ranking

Nome

UF

Participação no total

Cooperativa dos Garimpeiros do Vale do Rio Peixoto (Coogavepe)

MT

4,04%

 

AVALIAÇÃO

Para o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, apesar de os percentuais serem aparentemente pequenos, representam uma importante contribuição para a economia do país. “Quando a gente vê uma cooperativa contribuindo com 4% do total de ouro produzido no Brasil, no ano passado, estamos falando de quatro toneladas de ouro, fruto de um trabalho duro, realizado por 5,4 mil cooperados. Isso, para falar apenas do resultado de uma cooperativa. Então, a presença de cooperativas em rankings como esse mostra que elas estão fazendo muito bem o dever de casa quando o assunto diz respeito à legislação e às questões ambientais, tudo isso enquanto geram trabalho, emprego e renda na região onde atuam. Estamos muito satisfeitos com esse resultado”, avalia Márcio Freitas.

 

COMPARTILHAR

Para o coordenador do Ramo Mineral, Gilson Camboim, o anuário mostra um conjunto de resultados positivos que deve ser compartilhado. “Podemos atribuir esse excelente resultado, primeiramente, aos nossos cooperados. Eles sempre acreditaram na força do cooperativismo e, por isso, sempre colocam em prática as orientações técnicas e administrativas que trazem mais credibilidade ao nosso setor. Em segundo, agradecemos todo o apoio que recebemos dos parceiros das cooperativas minerais, como é o caso da OCB, das prefeituras e dos órgãos de fiscalização e controle. Sabemos que avançamos muito, mas também temos a certeza de que ainda temos um longo caminho para percorrer”, conclui o cooperativista.

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