Cooperativas são exemplo de sucesso no Canadá e África

Brasília (30/5/19) – Representantes do Sistema OCB mostraram, nesta quinta-feira (30), o que é que o cooperativismo brasileiro tem, durante dois eventos internacionais: a Conferência da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), realizada em Quebec, no Canadá, e a sexta edição da Conferência do Comitê Técnico da ACI-Africa, no Zimbábue.

As gerentes do Sescoop Susan Miyashita Vilela (Desenvolvimento da Gestão das Cooperativas) e Giulianna Fardini (gerente de Controladoria) apresentaram o resultado de um diagnóstico de governança, realizado junto às cooperativas brasileiras entre 2013 e 2017, com o objetivo de destacar os pontos críticos de aspectos como conformidade, relacionamento com cooperados e questões relacionadas aos valores e princípios cooperativos.

Para obterem os resultados, dois questionários foram utilizados, com foco em aspectos legais da governança, segundo a legislação brasileira e, ainda, nos processos de governança baseado nos valores e princípios que norteiam a atuação das cooperativas em todos os países onde o movimento cooperativista existe de forma estruturada.

 

SAÚDE

Já o analista técnico e econômico da OCB, Hugo Andrade, apresentou informações sobre as cooperativas médicas e odontológicas do país, destacando números, organização sistêmica, legislação, regulação e cenários com oportunidades e desafios.

Segundo ele, o Brasil é referência nesse modelo. Além de ser pioneiro no setor, o país conta com o maior número de cooperativas dedicadas à preservação e à promoção da saúde humana. Para se ter uma ideia da dimensão, mais de 800 cooperativas, com 240 mil cooperados, são responsáveis, há 50 anos, por atender mais de 22 milhões de brasileiros, que residem em todo o território nacional.

“O Sistema Unimed e o Sistema Uniodonto são os maiores do mundo e vale destacar que as cooperativas brasileiras contribuem diretamente com a interiorização da mão-de-obra médica, geram emprego e uma receita aproximada da ordem de R$ 65 bilhões”, argumenta.

 

AVALIAÇÃO

Na avaliação do superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile, a participação do Brasil nesses dois eventos, a convite da própria ACI, mostra a relevância de se estar sempre atento ao que há de mais moderno em termos de tendência de cenários, legislação, regulação, gestão e desenvolvimento profissional. “Esse é o reconhecimento internacional de que estamos no caminho certo, fazendo com muita responsabilidade e transparência o nosso dever de casa”, enfatiza a liderança.

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