Cooperativismo brasileiro desperta interesse de filipinos
O modelo de negócio adotado pelo cooperativismo brasileiro é objeto de estudo da Faculdade de Economia da Universidade das Filipinas. Nesta terça-feira (18/10), representantes da universidade e da Agência de Cooperação Internacional do Japão (JICA) foram recebidos pelo presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas. A intenção dos pesquisadores é conhecer as políticas de incentivos fiscais e programas sociais existentes nas cooperativas. O estudo foi encomendado pelo departamento de Finanças das Filipinas.
Freitas explicou que atualmente não existe uma única lei que reúna todos os benefícios tributários. “O setor produtivo, por exemplo, tem várias particularidades , assim como os outros 12 segmentos nos quais atua o setor”. Sobre a lei que rege o cooperativismo, o presidente explicou que cumpre os princípios de Rochdale . “O controle nas cooperativas é democrático, e a assembléia funciona como órgão superior de decisões”, acrescentou.
O professor da Universidades das Filipinas, Renato Reside, disse que o objetivo do grupo é analisar o impacto, eficiência, eficácia e aspectos regulatórios dos gastos e benefícios fiscais das cooperativas brasileiras. “Queremos estudar e fazer comparações das políticas, e o Brasil tem bons exemplos para nós”, resumiu.
Também acompanharam a reunião, a coordenadora da JICA , Patricia Shizuka Takeda, o superintendente da OCB, Renato Nobile, e o assessor Tributário da instituição, Edimir Santos.