Cooperativismo goiano registra crescimento exponencial em 10 anos

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Dado faz parte da 10ª edição do Censo do Cooperativismo Goiano, apresentado hoje

Brasília (19/6) – O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, o presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, apresentaram hoje os números da décima edição do Censo do Cooperativismo Goiano. O evento ocorreu no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, e contou com a participação dos membros do Conselho Administrativo e Fiscal do Sistema e de demais autoridades do estado.

Para o presidente do Sistema OCB, Márcio Freitas, a cooperativa é um mecanismo sério, moderno, onde as pessoas podem se organizar e acessar mercado, com força, competência, qualidade e competitividade. “O cooperativismo é a moeda adequada do terceiro milênio, porque desenvolve pessoas e, com isso, cria justiça social. Ele desenvolve a economia local ao passo que se preocupa com a comunidade onde a cooperativa está inserida. Seus resultados ficam com o cooperado e isso gera crescimento pessoal e regional. O cooperativismo é o melhor antídoto de mitigação dos efeitos de crise todas as vezes que vemos cenários difíceis”, avalia o líder cooperativista.

O governador Marconi Perillo fez questão de ressaltar a importância da contribuição cooperativista para o desenvolvimento goiano. “Não há possibilidade de crescimento sem o cooperativismo, sem associativismo e sem o setor privado. Não há empregos sem esses três elementos e, ainda mais, sem a coragem de homens e mulheres cooperativistas. Vocês são fundamentais ao processo de desenvolvimento econômico de Goiás”, declara o governador.

Perillo parabenizou o ex-presidente do Sistema OCB/GO, Haroldo Max, pela dedicação ao cooperativismo. Desejou muita sorte ao novo presidente da entidade, Joaquim Barbosa de Souza, colocando o governo ao dispor do sistema.

Para o presidente do Sistema OCB/GO, Joaquim Guilherme Barbosa de Souza, o censo comprova o grande crescimento do movimento cooperativista goiano obtido nos últimos 10 anos. “Todos os indicadores aumentaram. O número de cooperativas, de cooperados, de empregos gerados, faturamento, prestação de serviço, dentre outros avançaram bastante. Estamos aqui para entregar este documento em primeira mão ao governador. A intenção do Censo é ser um norteador para investimentos, aplicações e ações voltadas aos ramos do cooperativismo”, comenta Joaquim Guilherme, que completa:

“É importante ressaltar que nas cidades goianas onde há cooperativas o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é maior do que as que não têm. É o sinal claro de que as cooperativas além de promover o crescimento, promovem também distribuição de renda, crescimento e qualidade de vida”.

SAIBA MAIS – Nesta décima edição, o Censo do Cooperativismo Goiano é fruto de um trabalho pioneiro do Sistema OCB/GO. O material que serviu como referência para várias unidades estaduais e até mesmo para o Sistema OCB, como forma de captar as informações mais relevantes do setor e publicá-las de forma clara, objetiva e que pudessem ser usadas como instrumento de formação de programas e ações dos Sistemas.

Durante um mês, neste ano, os analistas da OCB/GO visitaram todas as cooperativas goianas registradas, com intuito de captar dados para elaborar um verdadeiro mapa do cenário cooperativista de Goiás. O Censo do Cooperativismo Goiano contém informações, como: números de cooperados e de empregados, capital social, sobras, dentre outros elementos importantes que servem para avaliar a situação da cooperativa no cenário municipal, estadual e até nacional.

O documento apresenta os avanços ocorridos no segmento durante os últimos 10 anos, com melhorias na estrutura, mais clareza, objetividade e evolução. O Censo do Cooperativismo Goiano, cujos dados são referentes a 2014, apresenta informações dos 11 ramos cooperativistas presentes em Goiás.

Na década, o número de cooperados subiu 127%, o de empregados diretos na cooperativa dobrou passou de cinco mil para 10 mil. E os salários destes funcionários tiveram aumento de 353%.

O que também cresceu foi a renda das cooperativas: 250%. O número de registros de cooperativas também evoluiu: 24%. Há no mínimo uma cooperativa em 82 dos municípios goianos. O mais interessante é que a renda per capta por habitante nos municípios onde há cooperativas é 28% maior, se comparada com a renda per capta dos municípios sem a força de cooperativas. (Com colaboração do Sistema OCB/GO)

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