Crise freia cooperativas de tansporte de cargas
O registro da queda da atividade industrial medido no último trimestre de 2008 pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística segue impactando diversos setores econômicos do país e já bate forte no de transporte de cargas. As cooperativas de transporte já sentem os efeitos, com forte diminuição de fretes e contratos. Em Goiás, as cooperativas de transporte de cargas apontam uma queda de até 70% do movimento em alguns casos.
Segundo João Evangelista Cintra, gerente-administrativo da Cooperativa de Alto Horizonte (Cooperalto), a situação só não está pior por causa do contrato que a cooperativa mantém com a mineradora Maracá. Os cooperados da Cooperalto levam coque de Barro Alto para o Espírito Santo e Bahia e fazem o transporte de diversas mercadorias no retorno. “Faziam, porque essa demanda caiu cerca de 70% nos últimos meses, o que tem complicado nossos cooperados que possuem financiamento de caminhões novos”, diz Cintra sobre um dos itens da pauta de reivindicações apresentada ao governo federal pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que tenta uma audiência com a ministra da Casa Civil Dilma Roussef. Crise já freia movimento cooperativista de cargas
O registro da queda da atividade industrial medido no último trimestre de 2008 pelo IBGE segue impactando diversos setores econômicos do país e já bate forte no de transporte de cargas. As cooperativas de transporte já sentem os efeitos, com forte diminuição de fretes e contratos. Em Goiás, as cooperativas de transporte de cargas apontam uma queda de até 70% do movimento em alguns casos. Segundo João Evangelista Cintra, gerente-administrativo da Cooperativa de Alto Horizonte (Cooperalto), a situação só não está pior por causa do contrato que a cooperativa mantém com a mineradora Maracá.
Os cooperados da Cooperalto levam coque de Barro Alto para o Espírito Santo e Bahia e fazem o transporte de diversas mercadorias no retorno. “Faziam, porque essa demanda caiu cerca de 70% nos últimos meses, o que tem complicado nossos cooperados que possuem financiamento de caminhões novos”, diz Cintra sobre um dos itens da pauta de reivindicações apresentada ao governo federal pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro, que tenta uma audiência com a ministra da Casa Civil Dilma Roussef. A Cooperalto possui hoje 62 cooperados, mas apenas 48 deles seguem trabalhando, diz o gerente da cooperativa.
Na lista de reivindicações levadas ao governo, os caminhoneiros pedem carência de seis meses no pagamento das prestações vencidas e a vencer dos caminhões adquiridos em 2008, redução de 30% no valor do óleo diesel para a categoria e parecer favorável para a Regulamentação do Transporte de Cargas. Com o crescimento econômico dos últimos anos, muitos caminhoneiros aproveitaram para financiar caminhões e renovar frotas. Agora, nem com a redução do IPI as vendas do setor têm reagido. Na média, os contratos do setor já caíram cerca de 35%, estima Nélio Botelho, presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro. A Confederação Nacional do Transporte (CNT) informou que vai apoiar o movimento dos caminhoneiros na busca por medidas de incentivo do governo ao setor.
A Cooperalto possui hoje 62 cooperados, mas apenas 48 deles seguem trabalhando, diz o gerente da cooperativa. Na lista de reivindicações levadas ao governo, os caminhoneiros pedem carência de seis meses no pagamento das prestações vencidas e a vencer dos caminhões adquiridos em 2008, redução de 30% no valor do óleo diesel para a categoria e parecer favorável para a Regulamentação do Transporte de Cargas. Com o crescimento econômico dos últimos anos, muitos caminhoneiros aproveitaram para financiar caminhões e renovar frotas. Agora, nem com a redução do IPI as vendas do setor têm reagido. (Fonte: OCB/GO)