CT de Geração Distribuída debate novas estratégias para o segmento
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Reunião elegeu coordenador da Câmara e abordou dados do setor, diretrizes e Reforma Tributária
A Câmara Temática de Geração Distribuída se reuniu, nesta sexta-feira (09), e tratou de temas importantes para o setor, a exemplo da eleição do coordenador do colegiado, divulgação dos dados do Anuário do Cooperativismo 2024, contexto regulatório da Geração Distribuída, Reforma Tributária e assuntos gerais.
Alexandre de Jesus Coelho Machado, da Cooperativa de Infraestrutura Sustentável Ambiental (Cisa) do Distrito Federal foi eleito como o coordenador. Ele será responsável por organizar as reuniões, manter contato com os membros da CT e coordenar as iniciativas necessárias para o seu funcionamento adequado. “Trabalhar como coordenador é uma oportunidade de atuar de forma mais ativa na Câmara e em prol do nosso segmento de geração distribuída de energia”, destacou Alexandre.
Hugo Andrade, coordenador de Ramos do Sistema OCB, parabenizou Alexandre pela eleição e ressaltou a importância do trabalho de um coordenador para o bom andamento da CT. “A disponibilidade para ocupar esse cargo é essencial para o melhor funcionamento da Câmara. Portanto, agradeço a participação de todos e, principalmente, do novo coordenador”.
A reunião deu destaque aos dados relevantes do Ramo Infraestrutura no Anuário de 2024, que conta, atualmente, com 1,5 milhões de cooperados e 276 cooperativas. Ele emprega 7 mil pessoas e possui ativos de R$ 10,5 bilhões, além de ter tido ingressos de R$ 5,55 bilhões no exercício de 2023.
Também foi feito um panorama geral acerca do processo 005.710/2024-3, que está investigando indícios de comercialização ilegal de créditos da MMGD. O posicionamento foi de que o Sistema OCB tem monitorado, de perto, o processo, com a finalidade de garantir a transparência e a conformidade com as regulamentações do setor de geração distribuída.
Outro ponto discutido foi a Energia Cooperativa, tendo em vista que o cooperativismo brasileiro ainda está em fase inicial na transição energética, mas, ainda assim, integrado à vida das pessoas que buscam ser agentes de mudança. Thayná Cortês, analista técnico-institucional do Sistema OCB explicou que, em 2023, as cooperativas investiram significativamente na geração de energia, com 736 cooperativas operando unidades próprias, 3.554 empreendimentos de geração e uma potência instalada de 244 MW.
Foram anunciados dois novos recursos importantes: o Manual de Organização de Cooperativa de Geração Distribuída, disponível para todas as OCEs e, ainda, a Cartilha 2.0: Guia de Constituição de Geração Distribuída. Ambos os materiais visam apoiar as cooperativas na estruturação e gestão de suas operações de geração distribuída.
E, ao final do encontro, os próximos passos da Reforma Tributária em tramitação no Senado Federal foram explicados. A partir de agora, as ações incluem levantamento de possíveis emendas, mapeamento dos senadores e mobilização contínua, com a atualização do site destinado à reforma, publicação de artigos em veículos de comunicação de grande circulação e a manutenção da estratégia de discursos e materiais unificados.
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