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O Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) promove nesta segunda e terça-feira (6 e 7/8) o III Encontro Nacional de Monitoramento. O objetivo é apresentar aos 56 representantes de unidades estaduais a Diretriz Nacional de Monitoramento e os primeiros resultados alcançados em 2012. “O Sescoop é uma empresa que busca o desenvolvimento das cooperativas e, nesse contexto, a atividade de monitoramento é fundamental para gerar subsídios à autogestão. Este é um programa que muito nos orgulha, fruto do trabalho árduo do Comitê de Monitoramento, que contou com a importante colaboração de diversos estados. Este encontro será uma oportunidade para visualizar, claramente, a evolução de todo o processo e, em seguida, colocarmos a mão na massa”, disse o superintendente do Sescoop, Luís Tadeu Prudente Santos, na abertura do evento.
Luís Tadeu ressaltou que o desafio do Sescoop é tornar a Diretriz e os programas que a compõem não só conhecidos como aplicados em todo o Brasil. “Nossa intenção é disponibilizar as ferramentas para que as cooperativas alcancem resultados cada vez mais satisfatórios. A receptividade tem sido muito boa. Já há relatos de instituições satisfeitas com as análises, pois estão conseguindo medir seu grau de qualidade, perante o Sistema e a sociedade”, afirmou o superintendente.
De acordo com a gerente de Monitoramento e Desenvolvimento de Cooperativas, Susan Miyashita Vilela, a maioria do grupo de participantes é composta por integrantes recém-chegados ao Sistema OCB, que estão tendo neste evento o primeiro contato com o tema. “Desde o início dos trabalhos do Comitê, as equipes de monitoramento nos estados ganharam novos profissionais. Para eles, a Diretriz ainda é novidade e, com este encontro, esperamos nivelar o conhecimento de todos, além de ser uma oportunidade ideal para apresentar e realçar os bons resultados alcançados”, declarou.
Segundo Susan, os dados parciais de execução e do cenário das cooperativas que já aplicam a Diretriz servirão de base o desdobramento de ações de formação, promoção social, e para a própria OCB*. “Isso é a autogestão do sistema”, resumiu.
Na programação do encontro estão previstas, ainda, apresentação de cases de três unidades, que se destacaram na execução dos programas no primeiro semestre deste ano: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Amazonas, com o objetivo de promover a troca de experiências entre os participantes. “Além disso, complementando a demanda dos estados, vamos proporcionar capacitações nas áreas tributária e econômico-financeira, com apoio de técnicos de São Paulo, Paraná e Mato Grosso, pois entendemos que quem está no campo, precisa estar preparado”, complementou Susan.
O advogado do Sescoop/PR, Paulo Roberto Stoberl, ressaltou a importância do trabalho conjunto entre as áreas jurídica e de monitoramento. “É fundamental que as duas áreas trabalhem juntas. Cada técnico tem uma especialidade; unindo-as, o Sescoop pode então fazer um serviço de excelência. O ideal, se possível, é que inclusive os relatórios de monitoramento que fazemos sejam produzidos a quatro mãos”, comentou. Endossando o pensamento do colega, Paulo Gonçalves Vieira, do Sescoop/SP, pontuou: “Hoje, cada estado pratica, por exemplo, o processo de registro, de uma forma, classificando as cooperativas de uma maneira particular. Esse encontro, entre outros pontos, permitirá a padronização de processos”.
Para finalizar o evento está previsto um alinhamento visando que a construção dos planos de trabalhos para 2013 tenha aderência aos planejamentos Estratégico e Orçamentário da instituição, e também com a Diretriz de Monitoramento, prevendo o alcance de resultados melhores a cada ano.
*OCB – Organização das Cooperativas Brasileiras
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