Entrevista da Semana: Remy Gorga

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Brasília (16/7) – A conquista do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo. Essa é, sem dúvida, uma das prioridades para as cooperativas de Turismo e Lazer, na opinião do representante nacional do ramo, Remy Gorga Neto, também superintendente do Sistema OCDF. Segundo ele, além disso, é preciso estabelecer a tipologia das cooperativas de Turismo e Lazer para se tratar das estratégias que vão garantir seu desenvolvimento. Confira a entrevista!

Quais as principais demandas do ramo, atualmente?

Remy Gorga
– Acredito que a principal demanda do ramo Turismo e Lazer, neste momento, não está vinculada à área política, mas sim a uma questão interna do próprio sistema. Necessitamos estabelecer a tipologia das cooperativas que compõe o ramo. A definição do ramo abrange uma série de atividades ligadas ao turismo, lazer, entretenimento, esportes, artísticos, eventos e de hotelaria que precisam ser melhor identificadas para que as próprias organizações estaduais tenham o entendimento correto no momento do registro da cooperativa. A partir desse entendimento, poderemos ter uma exata dimensão do ramo e traçar estratégias para o seu desenvolvimento, que envolvem, inclusive, o apoio político e a defesa de projetos de lei do interesse das cooperativas.
 
Do que depende a implementação dessas prioridades?

Remy Gorga –
A implementação passa por uma discussão técnica sobre os objetos sociais das cooperativas que atuam nessas áreas a fim de se estabelecer a tipologia das cooperativas que compõe o ramo. Com isso, o Sistema OCB poderá ter um alinhamento quanto a identificação, orientação e registro dessas cooperativas de forma correta. 
 
Qual o principal projeto de lei que, na sua opinião, precisa ser votado ainda neste ano?

Remy Gorga
– Com relação a projetos de lei, consideramos que é importante o estabelecimento do adequado tratamento tributário ao ato cooperativo, conquista já alcançada por alguns ramos.
 
Qual a sua avaliação sobre o trabalho de representação do Sistema OCB?

Remy Gorga
– Considero que o Sistema OCB tem realizado um bom trabalho junto aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. O cooperativismo brasileiro tem sido reconhecido e ocupa, cada vez mais, espaços nos cenários político e econômico.

Números do ramo

- Cooperativas: 29
- Cooperados: 1415
- Empregos diretos: 245

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