ENTREVISTA DA SEMANA - Ricardo Lermen

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Brasília (2/04) – O Sistema OCB iniciará na próxima sexta-feira, dia 4, a segunda etapa do diagnóstico do ramo Educacional. A ideia, segundo o representante nacional do ramo, Ricardo Lermen, é traçar um panorama da situação vivenciada pelas cooperativas para a realização de ações que visem a garantir o desenvolvimento do setor.

Nesta semana, o Informativo do Sistema OCB traz uma entrevista com Ricardo Lermen, que também é diretor-presidente da Cooperativa de Trabalho dos Profissionais em Educação do Rio Grande do Sul. Dentre outros assuntos, ele afirma a importância desse diagnóstico para o futuro do ramo Educacional.

Como foi a receptividade na primeira etapa do Diagnóstico?

Ricardo Lermen – Foi com grande satisfação que tivemos uma boa receptividade pelas cooperativas educacionais na primeira fase do Diagnóstico. Mais de 52% das cooperativas Educacionais regulares, junto ao Sistema OCB, responderam ao questionário.

Qual a tônica da segunda etapa do Diagnóstico?

RL – Na segunda etapa do Diagnóstico iremos apurar dados que dizem respeito ao faturamento das cooperativas, ao número de associados e ainda sobre o universo de alunos atendidos entre outras informações.

Qual o objetivo do Diagnóstico?

RL – Nosso principal objetivo nesse levantamento de dados é traçar um panorama da situação vivenciada pelo ramo de forma que haja subsídios suficientes para propiciar uma defesa sólida e apropriada dos interesses das cooperativas, junto a diversas esferas do governo federal.

Qual a importância do Diagnóstico para o futuro do ramo Educacional?

RL – Esse trabalho busca ser um marco para o ramo Educacional que ainda não se conhece por inteiro. Ao final, teremos mapeadas todas as informações do ramo que servirão de importante subsídio para identificarmos a melhor estratégia de formulação de seus planos de trabalho.

Qual a importância de as cooperativas responderem ao questionário?

RL – Quanto maior o universo de respostas recebidas mais fidedignos serão os dados. Por isso esperamos que a meta da primeira fase do diagnóstico seja superada.

Quais os desafios para o ramo?

RL – Os principais desafios do ramo são suplantar suas dificuldades de algumas barreiras legais e tributárias, além de obter linhas de créditos que fomentem e alavanquem os projetos das cooperativas.

Atualmente, quais os principais problemas do ramo e quais a soluções possíveis?

RL – Nas reuniões ordinárias do ramo que ocorrem duas vezes ao ano, já foram identificadas algumas dificuldades com relação a tributos, alguns aspectos legais e da ordem de fomento. Entretanto, dependemos da conclusão desse trabalho – o diagnóstico – para que os principais problemas sejam devidamente identificados de forma mais ampla, a fim de propormos ações no sentido de resolvê-los.

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