Frencoop e OCB traçam estratégia em relação ao Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018
Brasília (30/6/17) – Representantes de cooperativas agropecuárias e da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop) discutiram os impactos negativos do Plano Agrícola e Pecuário 2017/2018, com o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas. A reunião ocorreu nesta quinta-feira (29/6), em Brasília, e contou com a participação das equipes técnica e econômica e de relações institucionais da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
A intenção foi discutir ações estratégicas que possam minimizar os efeitos negativos para o cooperativismo agropecuário. O plano foi lançado pelo governo federal no início deste mês e dentre os pontos discutidos estiveram, por exemplo, a limitação de linhas de crédito voltadas às cooperativas e, ainda, a redução na destinação de algumas rubricas voltadas ao setor e também mudanças operacionais que inviabilizam algumas contratações.
A Gerência Técnica e Econômica da OCB apresentou aos deputados federais Osmar Serraglio (PR) e Valdir Colatto (SC) e aos cooperativistas presentes uma análise dos pontos prejudiciais dos normativos.
O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, informou que o grupo definiu, então, um plano de atuação junto aos poderes Legislativo e Executivo, visando reverter ou minimizar os efeitos para o produtor rural cooperado.
“Pela primeira vez em muitos anos, o Plano Agrícola e Pecuário fragilizaram a arquitetura histórica de décadas de política agrícola orientadas em prol dos produtores agropecuários e suas cooperativas. Por isso, após um amplo estudo que envolveu a nossa base, montamos uma estratégia de reação para mostrar ao Congresso Nacional e ao Governo Federal o quanto os dispositivos anunciados prejudicam o cooperativismo. Por toda a contribuição que temos dado à economia brasileira, é fundamental que o Governo compreenda a relevância da política agrícola para o fortalecimento do setor”, conclui Márcio Freitas.