Governo procura alternativa para ajudar vítimas de incêndio

Entre as alternativas apresentadas pelo secretário de produção está a possibilidade de vigência do aumento da subvenção do valor do quilo da fibra de R$ 0,20 para R$ 0,40 (centavos), proposta já sinalizada positivamente pelo Governador Omar Aziz.

 

Eron Bezerra também vai a Brasília buscar apoio junto ao Ministério da Produção e Abastecimento para a subvenção da tragédia. O secretário vai apelar para a liberação do seguro agrícola. “O Ministério tem a política de seguro agrícola, mas esse seguro não alcança culturas que não estão devidamente protegidas pelo risco agrícola, no caso da juta, a plantação é de área de várzea, ou seja, área de risco permanente. Diante da tragédia nós vamos tentar convencer o Ministério a abrir uma exceção e cobrir esse prejuízo”, declarou o secretário.

 

Caso não seja bem sucedido nesse pleito, o secretário da Sepror vai apelar para garantir uma linha de financiamento com base no crédito especial e com rebate através de subsídios do Governo do Estado, a exemplo do que foi feito em 2012, quando pela primeira vez, o Amazonas conseguiu a liberação de R$ 200 milhões para apoiar às vítimas da cheia, em uma média de 23 operações de crédito.

 

Além disso, a Sepror já encaminhou este ano para o município de Manacapuru 25 toneladas de sementes de juta e malva para repor o plantio para a próxima safra. A ação já faz parte da política do Governo de suprimento de sementes.

 

Incêndio - O incêndio no depósito da Coomapem destruiu uma média de 700 toneladas de juta, o que significa um prejuízo de R$ 1 milhão e 400 mil. Segundo a presidente da instituição, Eliana Medeiros, o fogo começou na noite de domingo, por volta das 23h, durante uma tempestade, e destruiu todo o prédio, localizado na avenida Getúlio Vargas. A Coomapem tem aproximadamente 200 cooperados.