Laticínio da Cooperativa Pindorama consolida novas perspectivas
Coruripe (16/12) - A diretoria da Cooperativa Pindorama vem provando que uma nova bacia leiteira é possível em Alagoas. Com parceria do Governo do Estado, a partir da Secretaria Estadual da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri), e da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba, o litoral sul e a região do Baixo São Francisco vêm alavancando sua economia por meio da bovinocultura leiteira, ao receber de agricultores familiares todo o leite produzido para seu laticínio, em Coruripe.
Reunindo 10 associações de agricultores familiares no sul do estado, são 10 mil litros de leite fornecidos diariamente ao laticínio, garantindo a renda de mais 400 produtores, além dos empregos diretos gerados na indústria. Sobre as questões de inspeção, o local está devidamente regularizado de acordo com a fiscalização da Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária de Alagoas (Adeal).
Ao longo do trabalho intensificado nos últimos três anos com a cadeia produtiva do leite, a Pindorama apostou em um caminho sem volta, o qual contou com o apoio significativo das políticas públicas. “O Governo do Estado foi percebendo que aquela região queria crescer na atividade. Temos um grande apoio da Seagri com assistência técnica e os financiamentos da Desenvolve ajudaram os produtores a melhorar seus plantéis”, destaca o gerente de alimentos da cooperativa, Jasse Rocha.
Na estrutura do laticínio, além do parque industrial com capacidade para receber até 12 mil litros de leite por dia, são produzidos 10 mil potes de manteiga por mês, fora os seis mil litros de leite tipo C só para fornecer ao Programa do Leite, do Governo Federal. A parte de logística é garantida com dois caminhões de coleta nos tanques das associações – realizada geralmente em dias alternados – e mais dois caminhões de entrega, além de distribuidoras terceirizadas de Maceió e Arapiraca para levarem os produtos ao varejo.
Sendo o único do litoral sul do estado, a posição estratégica garante uma boa dinâmica com os associados. “Com as comunidades próximas, vamos estabelecendo um acompanhamento constante e garantindo que eles se desenvolvam. Com isso, otimizamos a produção e a nossa localização ainda faz os produtores aproveitarem a infraestrutura”, completa Jasse. (Assimp do Sistema OCB/AL)