Mulheres cooperativistas se reúnem em Santa Catarina

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As mulheres brasileiras estão elegendo as cooperativas como resposta as suas necessidades econômicas e sociais. Essa tendência está sendo discutida no primeiro Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas, realizado pela Organização das Cooperativas do estado de Santa Catarina (Ocesc) até sexta-feira, em Florianópolis (SC).

"Nós, cooperativistas, temos de fazer a diferença. Por isso, é preciso preparar e valorizar as mulheres para que elas tenham oportunidades e não privilégios" , disse Marcos Zordan, presidente da Ocesc e do Sescoop/SC, nesta quarta-feira (26.10), durante a abertura do evento.  O encontro contou com a participação do diretor vice-presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, e da gerente de Comunicação da OCB, Eruza Rodrigues.

Os números comprovam a participação do público feminino nas cooperativas do País. As mulheres representam 40% do quadro funcional e 12% de cargos diretivos. Elas descobriram que podem realizar aspirações empresariais, obter produtos e serviços de qualidade e participar de uma modelo de negócio que se baseia em princípios éticos e valores, como ajuda mútua, responsabilidade compartilhada, igualdade, equidade e solidariedade.

Os resultados também podem ser vistos no desempenho das cooperativas que, com a presença feminina, tem mais efetividade, assumem menos riscos e, com isso, proporcionam segurança e uma qualidade de vida ainda melhor a seus cooperados.   

Crescimento - Para ampliar a atuação do setor, as mil mulheres que participam do evento estão buscando capacitação."Os nove encontros anteriores serviram de base para esse congresso. É como se estivéssemos construindo um prédio. Não podemos perder tempo. Temos de estar preparadas para as oportunidades estão aí, esperando por nós", afirmou Elisete Pelegrini, presidente da Cooperativa Educacional Magna de Concórdia.
 
"A motivação de cada mulher presente é muito importante, uma vez que permitirá que elas troquem ideias, elaborem propostas e fortaleçam o cooperativismo", enfatizou o coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta.

Com visão estratégia do negócio cooperativo, as mulheres conquistarão mais espaço nos conselhos fiscais e administrativos, nas assembleias gerais, nos comitês educativos e em outras atividades de interação entre cooperados, seus familiares e comunidades.

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