No Pará, cooperativa é fonte de renda para mulheres de Tailândia
No Pará, cooperativa é fonte de renda para mulheres de Tailândia
A Cooperativa Agroflorestal de Tailândia (Cart) tem sido alternativa de trabalho e renda encontrada por um grupo de 19 mulheres do município de Tailândia (PA). Elas são responsáveis pelo beneficiamento mensal de uma tonelada de castanhas de cajú, que é vendida no mercado interno. Segundo o consultor da ACDI/Voca, Gerald Skiles, especialista em administração, a cooperativa tem potencial para melhorar a produção se investir, principalmente, na capacitação das associadas e na organização gerencial. “O modelo utilizado para gerir a cooperativa tem dado certo, mas para que a cooperativa cresça é necessário uma atualização”, diz o consultor.
Skiles, que faz parte do corpo de voluntários especialistas da ACDI/Voca, acompanhou o trabalho da cooperativa durante 30 dias. O resultado, um diagnóstico, foi entregue hoje para o gerente de Fomento do Sistema OCB/Sescoop, Marcelo Barroso. A Cart iniciou seus trabalhos em 1990, produzindo arroz e milho, mas em 2001, a partir da gestão da nova diretoria, a cooperativa começou a produzir e beneficiar a castanha de cajú. Esta fruta se adapta muito bem ao clima e solo. A Cooperativa possui toda a estrutura de máquinas para a produção de sucos, doces cristalizados, compotas.
O consultor avalia que cooperativa possui um parque de máquinas bem preparado para produzir outros produtos, além da castanha. As máquinas estão paradas e a cooperativa deve elaborar um plano de ação para iniciar o processamento de novos produtos.
A ACDI-Voca é uma organização internacional que, há mais de três décadas, vem estimulando o voluntariado no cooperativismo em diversas partes do mundo. A OCB e a entidade firmaram acordo em agosto de 2002 que prevê a assistência técnica para projetos de desenvolvimento sustentável na região da Amazônia Legal. A realização do trabalho contou com o apoio da Organização das Cooperativas do Pará, presidida por Erivaldo de Jesus Araújo.
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