OCB apoia campanha de vacinação contra H1N1

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A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) está entre as entidades que apóiam a campanha de vacinação contra a gripe Influenza H1N1, iniciada nesta segunda-feira (8/3) pelo Ministério da Saúde (MS). Uma reunião realizada hoje (9/3), em Brasília (DF), reuniu instituições parceiras para apresentação da campanha e de sugestões de apoio a sua divulgação. O encontro ocorreu na sede do ministério e contou com a presença do ministro da Saúde, José Gomes Temporão, do secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Gerson Penna, e do representante da Organização Panamericana de Saúde (Opas) e Organização Mundial de Saúde (OMS), Diego Vitoria.   

“Por sua complexidade, esta campanha será o maior desafio já enfrentado pelo Programa Nacional de Imunização. Portanto, é fundamental a colaboração de todo o país para garantirmos o êxito em proteger, ao máximo, nossa população”, avalia o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, que reforça: “Estamos protegendo os grupos mais frágeis e aqueles têm maior risco de adoecer e morrer”.

Diego Vitoria, representante da Opas/OMS, diz que as organizações, tanto Opas quanto OMS, apoiam a iniciativa do governo brasileiro. "A campanha tem o nosso apoio. Nós gostaríamos de parabenizar o governo brasileiro pela decisão em comprar parte das vacinas pelo Fundo Rotário da Opas, que tem uma finalidade social. Esta ação vai fortalecer o fundo e subsidiar a aquisição de vacinas para outros países como o Haiti, por exemplo".   

A CAMPANHA - Durante duas semanas, até 19 de março, somente os trabalhadores de serviços de saúde que atuam diretamente na resposta à nova gripe e os indígenas que vivem em aldeias serão imunizados. O público-alvo é estimado em 1,9 milhão de trabalhadores de serviços de saúde e 566 mil indígenas. A meta é vacinar, pelo menos, 80% dessas pessoas. Cada estado, em parceria com os municípios, é responsável por determinar como a vacina chegará a essa população (incluindo os trabalhadores da rede privada envolvidos diretamente no atendimento dos casos suspeitos da nova gripe), bem como os locais e horários de vacinação.

Entre os trabalhadores, estão médicos, enfermeiros, recepcionistas, pessoal de limpeza e segurança, motoristas de ambulância, equipes de laboratório e profissionais que atuam na investigação epidemiológica. São pessoas que estão diretamente envolvidas no atendimento de pessoas com suspeita de gripe, que procuram os serviços de saúde por estarem sentido os principais sintomas da doença – febre, tosse, dor de cabeça, dores no corpo, nos olhos e nas articulações e falta de ar. Os indígenas que vivem em aldeias serão vacinados pelos agentes da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), como ocorre nas demais campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

A vacinação de grupos prioritários segue parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), que recomenda a imunização de trabalhadores de serviços de saúde, indígenas, gestantes e pessoas com doenças crônicas. O governo brasileiro – em consenso com sociedades científicas, entidades de classe e representantes de estados e municípios – ampliou a vacinação para outros três grupos: crianças de 6 meses a menos de 2 anos e adultos saudáveis de 20 a 29 anos e de 30 a 39 anos.

ETAPAS DE VACINAÇÃO – A população dos demais grupos prioritários deve ficar atenta para as datas das outras quatro etapas de vacinação (veja cronograma abaixo). A partir de 22 de março, a vacina estará disponível para três grupos: grávidas em qualquer período de gestação, portadores de doenças crônicas (veja lista abaixo) e crianças de 6 meses a menos de 2 anos. As pessoas desses grupos terão até 2 de abril para ir a um dos locais indicados pela autoridade de saúde local.

As gestantes que engravidarem depois desse período terão a vacina garantida nas fases posteriores. As crianças de 6 meses as menos de 2 anos vão receber uma dose de vacina dividida em duas vezes. A segunda meia dose será administrada 30 dias após a primeira.

Adultos de 20 a 29 anos, mesmo sem problemas de saúde, devem procurar os postos de vacinação de 5 a 23 de abril.

A etapa seguinte será dedicada à Campanha Nacional de Vacinação do Idoso, que chega à 12ª edição, entre 24 de abril e 7 de maio. Nesse período, todas as pessoas com mais de 60 anos de idade devem tomar a vacina contra a gripe comum, como acontece todos os anos. Aqueles idosos que são portadores de doenças crônicas vão receber, na mesma data, uma segunda dose de vacina, a da gripe pandêmica. Com essa estratégia, o idoso só precisará ir"

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