OCB quer manter isenção de TEC sobre fertilizantes
“Como a formação de preços é ditada pelo mercado internacional e a indústria brasileira não atende toda demanda nacional, ela opta por estabelecer seus preços de venda baseada diretamente no custo dos similares importados para se manter no mercado. Assim, as matérias-primas importadas e as produzidas internamente têm seus preços equiparados, sem prejuízo para as indústrias brasileiras de fertilizantes”, diz o documento.
O presidente da OCB argumenta ainda que os fertilizantes representam cerca de 25% das despesas com o custeio das principais commodities agrícolas. “Qualquer aumento do custo da matéria-prima representa um aumento direto no preço dos fertilizantes e, conseqüentemente, nos custos dos produtores”, afirma. Segundo Freitas, num momento em que a agricultura brasileira está saindo de uma crise, esse impacto sobre o custo certamente irá dificultar o desenvolvimento da agropecuária nacional.
A OCB pede ao Mapa e à Camex atenção e defesa da agropecuária brasileira e do sistema cooperativista, sendo indispensável a manutenção das alíquotas de fertilizantes nos níveis atuais (0%), para que se possa atender a demanda neste momento de crise, em condições competitivas.
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