OCB se une à luta contra agrotóxicos ilegais
Para Freitas, são necessárias ações que inibam a causa da utilização de produtos irregulares no País. Na ocasião, o presidente manifestou o apoio do Sistema OCB à campanha para reverter o atual quadro que gera prejuízos da ordem de US$ 360 milhões anuais ao Brasil.O evento contou com a participação do gerente de Legalidade de Produto do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Defesa Agropecuária (Sindag), Fernando Henrique Marini (foto), que apresentou os resultados da “Campanha Nacional contra a Pirataria e o Contrabando de Agrotóxicos”, criada há seis anos.
Segundo ele, foram apreendidos mais de 250 mil quilos de produtos ilegais, no período. De acordo com Marini, as cooperativas podem ajudar no combate aos agrotóxicos ilegais, por meio da divulgação de ações de educação e de diminuição das atividades ilícitas.
Ele explicou que o contrabando e a falsificação de agrotóxicos são crimes previstos em lei e o contato com os contrabandistas está aproximando os agricultores de quadrilhas do crime organizado. “Uma ameaça aos familiares e ao patrimônio”, diz o gerente da Sindag. Dados da instituição apontam que a perda de receita tributária atinge cerca de R$ 50 milhões, além de penalizar toda a sociedade brasileira e causar a diminuição na oferta de aproximadamente 10 mil empregos por ano. A campanha é uma iniciativa Sindag e da Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (Andav), agora, com apoio da OCB.