OCB será parceira do governo federal no PGMU
Na última sexta-feira (1/7), a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi procurada por representantes do governo Federal para discutir uma possível colaboração com um programa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Trata-se do terceiro ciclo do Plano Geral de Metas para a Universalização, que tem como objetivo principal garantir o acesso a toda a população brasileira aos serviços de telefonia fixa prestados pelas concessionárias.
“A Anatel nos contatou por entender que as cooperativas representam uma grande fonte de colaboração. A ideia deles é fazer com que postos de atendimento de cooperativas que se localizam em territórios distantes e cuja população é mais carente se tornem pontos de apoio em comunicação, com aparelho de telefone, fax e até mesmo acesso à internet”, explica o analista de Mercados da OCB, Marco Olívio Oliveira.
O analista ressalta ainda que a ação vai ao encontro do sétimo princípio cooperativista, que realça a importância do interesse pela comunidade: “É um trabalho antes de tudo social realizado pelo governo, e que a OCB entende como essencial para a melhoria da qualidade de vida de certos municípios e povoados ainda distantes de algumas tecnologias básicas.” E complementa: “Permitir esse acesso é contribuir, também, para a inclusão digital”.
Na reunião, OCB e Anatel levantaram as peculiaridades de cada entidade, com o objetivo de tornar o Plano o mais viável possível. “Este já é o terceiro ciclo do PGMU e a Anatel busca alcançar as metas que ainda não foram atingidas. Por isso, estamos conversando para colaborar no delineamento do plano quando a ações e rumos a serem tomados”, explica Marco Olívio.
PGMU – O Plano Geral de Metas para a Universalização da telefonia fixa é um programa do governo Federal que tem por objetivo aumentar a oferta de telefones fixos individuais e coletivos em todo o país, para reduzir desigualdades e ampliar o acesso da população aos serviços de telefonia. Ele prevê que até o fim de 2015, pelo menos 80% dos domicílios rurais devem ter acesso à telefonia fixa e todas as escolas públicas e postos de saúde rurais devem ter pelo menos um orelhão.
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