Ocepar reivindica pagamentos pendentes de milho e trigo

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O Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar) está reivindicando do governo federal o pagamento de R$ 98 milhões referentes à comercialização de trigo e milho, realizada em operações de  Aquisições do Governo Federal (AGF), dentro da Política de Garantia do Preço Mínimo (PGPM). “Desse montante, R$ 82 milhões, ou seja, 84%, devem ser pagos para as cooperativas paranaenses”, informa o gerente técnico e econômico da Ocepar, Flávio Turra.

Ainda de acordo com ele, são recursos que devem ser destinados à quitação de débitos pendentes da venda de trigo e milho adquiridos desde o ano passado pelo governo federal e que se encontram nos armazéns da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além disso, o setor está pleiteando a agilização do pagamento dos prêmios dos leilões de trigo realizados a partir de outubro de 2009 na modalidade Prêmio de Escoamento de Produto (PEP), que somam cerca de R$ 200 milhões.

Ofício – Em virtude da demora no pagamento dessas operações, a Ocepar encaminhou um ofício ao Ministério do Planejamento, nesta segunda-feira (31/5), solicitando o apoio do ministro Paulo Bernardo para que os recursos sejam disponibilizados pelo governo federal. No documento, o presidente da entidade, João Paulo Koslovski, ressalta que, apesar da safra recorde de 146 milhões de toneladas de grãos que o país está produzindo na safra 2009/10, os preços de alguns produtos estão deprimidos, especialmente os do milho e do trigo, exigindo forte intervenção do governo federal em favor dos produtores rurais para garantir preços mínimos.

Entretanto, de acordo com informações da Conab, os recursos empenhados para pagamento de R$ 24,4 milhões em AGF de milho e de R$ 72,2 milhões em AGF de trigo não estão disponíveis na superintendência da Companhia do Paraná.

“Além disso, há demora na liberação dos recursos do prêmio dos leilões de PEP. O excesso de documentos exigidos dificulta a sua conferência por parte dos técnicos da Conab e, ao mesmo tempo, retardam a comprovação das operações por parte dos arrematantes. Estima-se que, até o momento, apenas 10% dos prêmios foram pagos no Estado do Paraná”, afirma o presidente da Ocepar no ofício. (Fonte: Ocepar)
 

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