Ocesp faz ressalvas ao PAC
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"Segundo ele, novamente a agricultura não foi contemplada diretamente, embora o setor careça de medidas estruturantes. Não se falou em agricultura, peça fundamental para o equilíbrio da balança comercial. Qual é a alternativa para o setor, que sofreu com a defasagem do câmbio e adversidades climáticas, indaga o presidente da Ocesp. “Como ficará a situação do agricultor endividado? Precisamos criar condições de fomento e produção sustentada.”
Para Del Grande, ainda há muita confusão: na área de infra-estrutura, por exemplo, a Petrobras já dispunha de recursos previstos para investimentos, mas portos, aeroportos e rodovias, “que deveriam ter ocorrido no primeiro mandato”, demandam grande volume de recursos. “Isso preocupa, pois se trata do setor energético, que também tem gargalo. Será que o governo irá recorrer ao aumento da carga tributária para fazer frente aos novos investimentos em infra-estrutura”, questiona.
Preocupa também o fato de não se priorizar a diminuição do gasto público, afirma Del Grande, para quem o governo precisa fazer esse esforço no sentido de desonerar a sociedade brasileira dos pesados impostos cobrados no País. Soma-se a falta de garantia de redução da taxa de juros, o que onera substancialmente a atividade econômica, acrescentou, assinalando que o Banco Central ainda não se posicionou sobre a questão.
Contudo, Del Grande espera que, de fato, o PAC traga crescimento efetivo. “O plano é animador por abranger diversas áreas, porém, precisamos verificar o que se tornará realidade. E é isso o que vamos cobrar do governo”, conclui Edivaldo Del Grande.
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Para Del Grande, ainda há muita confusão: na área de infra-estrutura, por exemplo, a Petrobras já dispunha de recursos previstos para investimentos, mas portos, aeroportos e rodovias, “que deveriam ter ocorrido no primeiro mandato”, demandam grande volume de recursos. “Isso preocupa, pois se trata do setor energético, que também tem gargalo. Será que o governo irá recorrer ao aumento da carga tributária para fazer frente aos novos investimentos em infra-estrutura”, questiona.
Preocupa também o fato de não se priorizar a diminuição do gasto público, afirma Del Grande, para quem o governo precisa fazer esse esforço no sentido de desonerar a sociedade brasileira dos pesados impostos cobrados no País. Soma-se a falta de garantia de redução da taxa de juros, o que onera substancialmente a atividade econômica, acrescentou, assinalando que o Banco Central ainda não se posicionou sobre a questão.
Contudo, Del Grande espera que, de fato, o PAC traga crescimento efetivo. “O plano é animador por abranger diversas áreas, porém, precisamos verificar o que se tornará realidade. E é isso o que vamos cobrar do governo”, conclui Edivaldo Del Grande.
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