Plano de segurança para cooperativas de crédito será apreciado no Congresso
Por exigência da Polícia Federal, as cooperativas de crédito devem apresentar planos de segurança com base na Lei 7.102/83, que visa o ambiente bancário, que não é compatível com a realidade e movimentação das cooperativas de crédito. De acordo com a Gerência de Mercados da OCB (Gemerc) o custo financeiro para atender ao plano é muito alto e poderá inviabilizar dezenas de cooperativas de crédito, que possuem pequenas estruturas.
Segundo o gerente de Mercados, Evandro Ninaut, o setor tem o interesse em buscar a segurança de seu patrimônio e do quadro de colaboradores e associados. No entanto ele pondera que é “necessário um plano de segurança adequado com suas condições e estrutura econômico-financeira”. Para Sílvio Giusti, técnico que acompanha o cooperativismo de crédito na Gemerc, o plano de segurança, conforme modelos utilizado em bancos convencionais, trará custos na ordem de R$ 72 milhões ao ano.
A expectativa do segmento é a aprovação do texto na MP 410, cuja matéria está em discussão desde maio do ano passado. O movimento tem o apoio do Ministério da Justiça e de Parlamentares da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), presidida pelo deputado Odacir Zonta, com destaque para os deputados Arnaldo Jardim, Beto Albuquerque e Assis Miguel do Couto.