Potencial energético e alimentar do Brasil é debatido em congresso da Abag

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Teve início na manhã de hoje (6/8) o 11º Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag). O tema central do evento é “Brasil Alimentos e Energias - Seguranças Globais”, e tem por objetivo debater a liderança do Brasil nestas duas as áreas de produção. O presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, acompanhado do superintendente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Renato Nobile, participa do evento como debatedor no painel “Seguranças alimentar e energética – Limitações e política possíveis – Principais ofertantes”, que teve início às 15h desta segunda-feira.

“O agronegócio está cada vez mais em evidência no mundo, e a produção agropecuária brasileira ganha destaque no mercado internacional, prometendo manter-se como um dos setores mais produtivos e importantes da economia do país. As cooperativas brasileiras, em especial, respondem por cerca de 50% de toda a produção nacional. O CBA é sempre um momento importante para potencializar a voz de todos os integrantes do agronegócio brasileiro neste cenário”, pontuou Freitas. Durante o painel, o dirigente cooperativista resumiu em poucas palavras as possibilidades que envolvem o potencial alimentar e energético brasileiro: “Organização, estratégia e cooperação. É preciso deixar as individualidades de lado em prol do crescimento conjunto”.
 
Na abertura do evento, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Mendes Ribeiro Filho, ressaltou que a produção de alimentos no Brasil praticamente triplicou nos últimos 20 anos e que o país é um dos principais produtores e exportadores agrícolas mundiais. “A produtividade em grãos cresceu 290%, em 50 anos. No mesmo período, o rebanho de gado cresceu 250%, com o acréscimo em área de apenas 39%. De 1991 a 2012, nossa produção de grãos aumentou 176%, enquanto que a área plantada necessária para suportar essa produção, cresceu apenas 36%. Além disso, usufruímos de terra agricultável, recursos hídricos em abundância e de uma agricultura moderna, com elevada capacidade produtiva e conseguimos atingir o equilíbrio entre produção, demanda e consumo, adotando práticas sustentáveis”, elencou.
 
O ministro explicou, ainda, que para atender à crescente demanda da população mundial, a produção de alimentos em 2050 terá que passar dos atuais 2 bilhões para 3 bilhões de toneladas de cereais, e avançar de 200 milhões para 470 milhões de toneladas de carne. “A meta do setor agropecuário mundial é alimentar essa crescente população considerando a sustentabilidade ambiental, social e econômica. O Brasil ocupa uma posição de destaque entre os países que podem contribuir para o aumento da oferta global de alimentos e poderá se projetar como grande fornecedor de alimentos”, disse.
 
Saiba mais – A ABAG realiza, desde 2002, tradicionalmente no mês de agosto, o consagrado Congresso Brasileiro do Agronegócio (CBA), com o objetivo de fomentar negócios, desenvolver e valorizar as cadeias produtivas da agricultura, da pecuária e da agroindústria nacional. Bem como, discutir temas fundamentais ao desenvolvimento sustentado do Agronegócio e à capacitação e qualificação de seus agentes.
(Com informações - Assessoria Mapa)
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