Próximo ano será decisivo para o Ramo Consumo
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Para o ano de 2010, o Ramo Consumo traçou duas frentes de trabalho. O primeiro gira em torno da legislação do ato cooperativo, e o segundo busca a realização de encontros específicos das áreas atuantes no segmento. A informação é do representante nacional do ramo junto a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Francisco Blanco do Valle. Segundo ele, desde 1997 a legislação brasileira desconsidera o ato cooperativo do Ramo.
”Em 2009 a gestão do ramo foi centrada no ato cooperativo. Isso deve permanecer no próximo ano, pois o segmento luta para que as cooperativas de consumo sejam validadas e legitimadas”, explica Valle. Segundo ele, superada esta etapa é esperado um crescimento nos investimentos destas unidades em todo o País, beneficiando diretamente a população.
O representante planeja a realização de eventos para retomar a união destas cooperativas. “Serão encontros por temas como tributação e recursos humanos que tem como objetivo principal reunir os dirigentes. Toda essa questão jurídica do ato cooperativo fez com que o ramo se distanciasse”, avalia Valle.
Números - O Ramo Consumo é formado por 138 cooperativas dedicadas à compra em comum de artigos de consumo para seus cooperados. Possuem duas divisões: fechadas e abertas. Fechadas são as que admitem como cooperados somente as pessoas ligadas a uma mesma cooperativa, sindicato ou profissão, que, por sua vez, geralmente oferece as dependências, instalações e recursos humanos necessários ao funcionamento da cooperativa. E as abertas, ou populares, são as que admitem qualquer pessoa que queira a elas se associar. Sendo assim, o ramo gera 8.813 empregos e beneficia 2.316.036 associados.
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