Presidente da OCB destaca a importância do monitoramento para as cooperativas
“Um acompanhamento mais efetivo tanto da gestão como na constituição de cooperativistas dará maior visibilidade às atividades desenvolvidas pelo setor no país”. Esta foi a avaliação do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Márcio Lopes de Freitas, na abertura do Encontro Nacional de Monitoramento, em Brasília (DF). Ele também lançou um desafio para os quase 40 profissionais que estão participando do evento até quinta-feira (25/3): desenvolver uma ferramenta que possibilite ao sistema cooperativista o seu monitoramento e conseqüente autocontrole. “O cooperativismo encontra-se em um importante momento econômico e, em decorrência do vácuo jurídico que se impõe após a Constituição de 1988, quando as cooperativas obtiveram a autogestão, precisamos aprimorar as nossas bases de dados”. Para ele, essa demanda é latente e fez parte, inclusive, das 27 proposições resultantes do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo.
O superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop), Luís Tadeu Prudente Santos, disse que alguns estados já estão trabalhando com monitoramento e que encontros como esses são importantes para alinhar e compartilhar conhecimentos. O superintendente da OCB e o gerente Geral do Sescoop, respectivamente, Renato Nobile e Ryan Carlo, também acompanharam a abertura das atividades.
A programação de hoje (24/3) inclui, além do nivelamento do conceito da autogestão com a contextualização histórica no Brasil, noções sobre regulações por atividade econômica ou por personalidade jurídica nos diferentes períodos de tempo. Já amanhã, serão apresentadas atividades de referência de algumas unidades estaduais e haverá atividades em grupo. O evento acontecerá na sede da OCB, em Brasília (DF).