Presidente da OCB participa da abertura oficial do III Fórum BC de Inclusão Financeira
Ocorre neste momento, em Brasília (DF), a abertura oficial do III Fórum do Banco Central sobre Inclusão Financeira. O evento, promoção conjunta do BC com o Sebrae, tem o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e segue até amanhã (23/11). Participando da solenidade estão os presidentes das três instituições, respectivamente: Alexandre Tombini, Luiz Barretto e Márcio Lopes de Freitas, além do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal Filho.
Tombini iniciou seu discurso destacando o significativo crescimento na rede de atendimento financeiro em todo o país nos últimos anos. “No ano 2000, mais de 1.160 municípios não tinham nenhum posto de atendimento financeiro. As pessoas tinham que se deslocar para outras cidades para efetuar as transações”, citou. Segundo Tombini, a partir de um esforço conjunto do governo, do BC e de instituições interessadas na inclusão financeira da sociedade, um grande trabalho foi feito para modificar esse cenário. “Hoje, todos os municípios são atendidos. E nessa nova realidade, as cooperativas de crédito possuem um destaque especial”, destacou. E complementou: “O investimento em educação financeira também faz parte do processo de inclusão”.
O presidente do Sebrae ressaltou o forte trabalho em conjunto realizado por todas as instituições para o alcance dos avanços registrados nos últimos anos e exaltou a demonstração de empreendedorismo das cooperativas para essa conquista. E destacou também: “inclusão financeira é um tema muito importante para o crescimento do país. A situação econômica que vivemos hoje é muito positiva, e o papel do BC é fundamental para esse cenário”.
Desafios - Além de debater estratégias para ampliar o acesso da população brasileira aos produtos e serviços desse mercado, o fórum marca o lançamento da Parceria Nacional para Inclusão Financeira (PNIF). A PNIF tem como pilares três grupos de ações interconectadas: diagnóstico do mercado e articulação de atores (públicos e privados) no processo, regulação adequada para promoção da inclusão financeira e educação financeira e proteção ao cliente e usuário de serviços financeiros.
Cento e dezessete representantes do cooperativismo de crédito brasileiro estão participando. O encontro reúne ainda integrantes do governo, segmento de microfinanças, estudiosos e fomentadores, nacionais e internacionais.