Produtores de Guajará pedem liberação de porto na cidade

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Manaus (19/12) – Produtores rurais do município de Guajará estão enfrentando dificuldades para escoar a produção de farinha de mandioca para Manaus (AM). O porto, recém-construído pelo Ministério dos Transportes ainda não foi liberado e o envio dos alimentos tem sido feito em um porto do município vizinho, situado em Cruzeiro do Sul, no Acre.

"Esperávamos que, com a liberação, tivéssemos mais rapidez e menos custo para levar a nossa produção Manaus, mas estamos limitados e sendo obrigados a fazer o escoamento por outra cidade, localizada a 16 km de distância", explicou o presidente da Cooperativa Agroextrativista Mista dos Produtores de Guajará (Coopguajará), Jesuíto Dias Tavares. Ele disse ainda que é necessário uma intervenção e maior cobrança às autoridades, no sentido de fazer com que o acesso ao local seja liberado o quanto antes.

"Estamos esperando pela concretização desse sonho há mais de três anos. Sem o Porto de Guajará, dependemos de mais tempo e dinheiro para transportar os alimentos, destinados ao Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme)", disse.

PREJUÍZO – Jesuíto Tavares também falou dos danos causados pela mais recente cheia do rio Juruá, que afetou diretamente, mais de 50 famílias de ribeirinhos, responsáveis pelo plantio de mandioca e milho. "Este ano, a cheia foi maior. Diferente dos outros anos, quando as águas sobem mais em janeiro, dezembro foi o mês que mais nos afetou", enfatizou, ressaltando o apoio do Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas (Idam) e da Prefeitura de Guajará. (Assimp Sistema OCB/AM)

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