Profissionais do táxi participam de encontro nacional no Rio

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Rio, 9/8/2013 - Cooperativas, sindicatos, associações e conselhos de táxis participaram do Encontro Nacional das Cooperativas de Táxi no auditório da Sociedade Nacional de Agricultura (no Centro do Rio de Janeiro), do qual o Sistema OCB/RJ foi um dos realizadores. O Encontro abordou diversas temáticas, como o decreto que regulamenta a profissão e os aspectos jurídicos do sistema cooperativista nacional de taxista e a sistemática de criação do Conselho Regional de Taxistas (CRT) nos diversos Estados.

Participaram do evento o presidente do Sistema OCB/RJ, Marcos Diaz, o diretor da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, o deputado estadual Paulo Ramos, presidentes e dirigentes de diversas associações e cooperativas. Para Marcos Diaz é fundamental a união da categoria, pois somente desta forma os profissionais conseguirão que seus objetivos, de fato, sejam alcançados. Entre as ações citadas por Diaz está a isenção da categoria do pagamento de PIS e Cofins, através da votação do Projeto de Lei 1.314/11. “Estamos buscando a aproximação com as cooperativas de táxi. Além disso, buscamos a representatividade política que os profissionais precisam ter para que possam conquistar resultados positivos”, afirmou.

O dirigente da AbracomTáxi, instituição que também coordenou o Encontro, Edmilson Americano, salientou que é necessário aos profissionais o reconhecimento dos seus próprios limites. “Temos que saber nossos limites. A partir daí, temos que expandir nossas lutas por outros caminhos, como a contratação de uma banca de advogados. Ou seja, temos que nos unir e ser profissionais na busca por nossos direitos”, afirmou.

Diretores abordaram as formas de ação que os taxistas devem ter. Para o presidente da Associação das Centrais de Rádio Táxi de Curitiba, Edson Fernandes, o sonho é poder dirigir o seu veículo e ter a certeza que seus familiares fiquem tranquilos no que tange à hereditariedade das permissões para o serviço de táxi.

O advogado da Associação de Rádio Táxis de São Paulo, Fábio Godoy, sugeriu que a AbracomTáxi foque nos Estados. “Hoje, a AbracomTáxi não tem representantes de todos os Estados. Mas é imprescindível tê-los. Por isso, acredito que seja importante a instituição criar uma comissão institucional voltada para ações em cada Estado brasileiro”, afirmou.

No segundo dia da reunião, o deputado Paulo Ramos debateu durante cerca de uma hora sobre as questões da categoria no Estado do Rio de Janeiro. O parlamentar frisou que é necessário discutir sobre as ações das empresas de táxi e a influência das locadoras de veículos no setor.

Também ficou acertado um dever de casa para os taxistas: ler o decreto e fazer adaptações necessárias de acordo com a realidade da profissão em cada região. O resultado será apresentado no próximo Encontro Nacional, que acontecerá em Salvador (BA).

Cooperativa desenvolve aplicativo diferenciadoTambém foram discutidos os novos aplicativos utilizados pela categoria para os serviços de despacho de corridas. O taxista Carlos Felber, da Rádio Táxi Curitiba, citou o aplicativo para smartphone RTC TaxiCuritiba, desenvolvido pela própria cooperativa que permite ao cliente chamar um táxi e acompanhar em tempo real a sua localização.

"Além do app próprio, usamos os vidros traseiros dos carros e os cartões de visita para divulgar o aplicativo. Gastamos cerca de R$ 1 mil para utilizar o aplicativo em dois meses, o que representa 2% do valor das corridas. Hoje, as empresas que nos forneciam soluções de despacho de corrida estão oferecendo aplicativos visando sua sustentação no futuro. No entanto, o serviço oferecido é dispendioso e apresenta falhas, por exemplo, a de não diferenciar um táxi pirata de um táxi de registrado em cooperativa", frisou Carlos Felber.
(Fonte: Sistema OCB/RJ)

 

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