Programa propõe fomento à exportação de lácteos

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Exportar produtos lácteos para América Latina, Oriente Médio, África e Ásia é uma das ações previstas no Programa Setorial de Exportação de Lácteos (PSI Leite), que foi apresentado pelo assessor de Relações Institucionais da Itambé, Ricardo Cotta Ferreira, nesta quinta-feira (16/4), na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF). O programa visa ampliar as exportações desses produtos, aumentando a gama de empresas exportadoras e o mix de produtos exportados, com investimentos em promoção.

O
projeto é uma iniciativa da OCB, da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL) e da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). “Precisamos aumentar com urgência a exportação de lácteos, pois estamos com menos de 2% do mercado”, enfatizou Cotta. Segundo ele, o Brasil já é importante player mundial em praticamente todas as proteínas animais, respondendo por 30% da oferta de carne bovina, 40% de frango e 85% de peru. “O Brasil é auto-suficiente na produção de leite desde 2004, por isso, precisamos de novos mercados para destinar o produto excedente”, avalia Vicente Nogueira, da CBCL.

 

O PSI do Leite está divido em sete grandes ações: criação de sistema de informação do mercado internacional de produtos lácteos, criação de um portal na internet; participação em feiras e eventos no exterior; elaboração de um projeto comprador e projeto imagem (missões comerciais e rodadas de negócios); projeto vendedor; promoção e marketing e marketing em mercados- alvos. 

 

A especialista da Gerência de Mercados da OCB, Flávia Zerbinato, disse que o projeto é de grande importância para o setor, pois atende às cooperativas e indústrias lácteas. "A intenção é buscar a confiança dos compradores externos, e, dessa forma, fortalecer o mercado interno e alavancar a economia brasileira. Temos qualidade e sabemos quais são as exigências a serem cumpridas."

O gerente de projetos da Apex-Brasil, Marcos Soares, falou sobre a forma de atuação da Agência e esclareceu algumas dúvidas referentes à utilização dos recursos, os quais podem ser utilizados como contrapartidas, além do orçamento real do projeto. Ele explicou que o Projeto Setorial Integrado (PSI), estimula e facilita a inserção das empresas de pequeno e médio portes no mercado internacional aumentando, de forma sustentada, sua participação nas exportações brasileiras.

“Existe dentro da Apex-Brasil, uma área específica para trabalhar com os projetos, no sentido de aumentar as exportações brasileiras, diversificar a pauta de exportações, ampliar a base exportadora e promover a maior inserção do setor empresarial no processo exportador”, enfatizou Soares. Para o gerente, a geração de emprego e renda são diretrizes essenciais observadas nos projetos apoiados pela área.

 

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