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Tem início hoje (5/11) e segue até sexta-feira (9/11) a segunda fase de visitas técnicas do projeto “Prospecção de boas práticas e aprendizado experiencial em cooperativismo de crédito”, desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O objetivo do trabalho é promover a imersão do grupo de participantes nas diversas realidades vividas pelo cooperativismo de crédito brasileiro, e “pinçar” boas experiências. “Temos a necessidade de inovar para acompanhar os desdobramentos que o setor vive, e surfar essa ‘onda’ de desenvolvimento global, conturbada por eventuais crises. Este grupo tem a responsabilidade de desenvolver um centro de inteligência para o cooperativismo de crédito, que servirá de referência, garantindo mais qualidade de vida aos nossos cooperados”, resumiu o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, quando do lançamento do projeto, em setembro deste ano.
Fazem parte da equipe representantes do Sistema OCB, Banco Central, sistemas de crédito verticalizados, cooperativas singulares, Ministério da Fazenda, Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) e da Confederação Nacional de Auditoria Cooperativa (CNAC). De acordo com o gerente do Ramo Crédito da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), eles têm como meta ampliar o conhecimento sobre o ambiente cooperativo de crédito nacional e internacional e, posteriormente, estabelecer uma proposta de aplicação ao cooperativismo brasileiro de práticas exitosas no Brasil e no exterior.
Esta etapa de visitas tem como foco a identificação de diferentes tipologias de cooperativas de crédito. “Tratam-se de cooperativas com características distintas e que atuam em nichos diversificados”, explica Giusti. O roteiro, que desta vez percorre municípios paranaenses, começa pela Credicoamo, em Campo Mourão, nesta segunda-feira. Considerada uma das maiores cooperativas de crédito do país, lá os participantes do projeto verão as particularidades de uma cooperativa de crédito rural e independente. Duas peculiaridades muito fortes, segundo Giusti.
Na terça-feira (6/11), o grupo segue para Grandes Rios, onde conhecerá a atuação e avaliará os impactos e benefícios de uma cooperativa de crédito da chamada Economia Solidária. No dia seguinte, em Maringá, a equipe terá contato com uma das mais reconhecidas cooperativas de crédito voltadas para o nicho de empresários – o Sicoob Metropolitano. “Esta é uma cooperativa referência nesse tipo de atuação no país. Os integrantes do projeto poderão verificar, entre outros aspectos, a forma e estratégia de atuação dela”, resume o gerente da OCB.
No dia 7/11, ainda em Maringá, o projeto visita a sede do Sicredi União, uma cooperativa de crédito de livre admissão. Segundo Giusti, além da experiência de se tornar uma cooperativa de livre admissão, passando pela ampliação do quadro social onde praticamente toda a sociedade pode se associar à cooperativa, o Sicredi União oferece ao grupo, também, a experiência de ter passado por dois processos de incorporação e possuir uma estrutura de superintendência regional.
Encerrando os trabalhos, na sexta-feira (9/11), a comitiva retorna e começa, então, a construir o relato das atividades. “O relatório servirá, futuramente, para compor o conteúdo de um livro que será publicado ao final do projeto, em 2014. Esse livro deve retratar todas as experiências e identificação de bons modelos, que foram encontrados durante o projeto”, relata o gerente Silvio Giusti.
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