Ramo Mineral planeja estruturação

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Estruturar o Ramo Mineral é um dos grandes desafios para as cooperativas que atuam na área de mineração, em especial, para o representante nacional junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Lélio Luzardi Falcão, que participou, hoje (14/5), de uma reunião com o gerente de Mercados da instituição, Evandro Ninaut, e a economista de sua equipe, Flávia Zerbinato. “Precisamos equilibrar o social, ambiental e econômico para que as cooperativas que atuam neste Ramo tenham condições de alavancar”, explica.

Associado da Cooperativa de Trabalho Mar de Dentro (Cootramar), de São Lourenço do Sul (RS), Falcão pretende reunir os representantes estaduais do Ramo Mineiral para discutir um plano de ação setorial. Entre as linhas de atuação, estão programas educacionais para capacitar os cooperados, além de fazer uma avaliação da atual política ambiental. Segundo ele, a legislação atual é bastante rígida e, muitas vezes, impossibilita o trabalho das cooperativas de garimpeiros. 

Falcão disse ainda que é necessário conhecer melhor a realidade das cooperativas mineradoras do País e, por isso, sugeriu que fossem feitas visitas a algumas cooperativas. “Precisamos saber qual é a demanda e a partir de um diagnóstico, elaborar ações que atendam ao setor”. 

No total, o Ramo Mineral somam 53 coopertivas,  mas têm uma grande importância no desenvolvimento sustentável do País com a participação de cerca de 20 mil associados.

Muitas dessas cooperativas reservam espaços para cultivo de espécies que serão utilizadas em áreas degradadas, disseminam técnicas racionais de exploração dos recursos minerais e desenvolvem projetos educativos voltados para a preservação do meio ambiente, afastando assim o estigma de que atividades de garimpo estão intrinsecamente ligadas ao desequilíbrio ecológico.

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