Seminários nos Estados prepararam o caminho

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Nos últimos meses o setor cooperativista brasileiro esteve mobilizado para identificar os mecanismos que poderão promover a sustentabilidade do sistema na próxima década. Um total de 2000 cooperativistas de todo o país participaram dos debates que foram travados durante os Seminários Preparatórios ao XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo, a partir do mês de abril. “Ao longo desse período preparatório, tivemos a preocupação de prezar pela transparência, informando a todos sobre o andamento dos trabalhos”, destacou o presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas. Um total de 40 Seminários Estaduais Preparatórios alicerçaram o caminho para o sucesso do XIII Congresso Brasileiro do Cooperativismo. A Comissão de  sistematização teve em mãos 1083 proposições apresentadas pelas cooperativas.

“Essa foi a primeira fase do encontro, momento em que reunimos as demandas da base, das cooperativas, sobre
as estratégias que deviam ser definidas para se garantir a sustentabilidade do cooperativismo brasileiro”, explicou o
coordenador do evento, Maurício Landi. “O levantamento foi o ponto de partida”, acrescentou. As propostas foram direcionadas aos quatro eixos temáticos do XIII CBC, estabelecendo-se 27 proposições básicas e 113 linhas de ação. O material está disponível para consulta no portal da OCB - www.brasilcooperativo.com.br.mais - e também no blog do
evento - http://congresso.brasilcooperativo.coop.br

O Sistema Cooperativista Brasileiro ocupa hoje um espaço expressivo na economia do País, respondendo por 5,39% do PIB nacional, com uma movimentação econômico-financeira de R$ 88,5 bilhões. O setor, que congrega 7.261 cooperativas, 8.252.410 associados e 274.190 empregados, tem uma receita de US$ 3,6 bilhões em exportações. Os indicadores mostram o resultado
de um processo de amadurecimento, aprimoramento e consolidação. Como órgão máximo de representação do setor, a Organização das Cooperativas Brasileiras congrega 547 cooperativas dos mais variados ramos de atividade. As cooperativas de crédito podem
ser grandes aliadas no desenvolvimento econômico e na busca pela equidade social de um país. Entretanto, para que elas se consolidem e tragam resultados tanto econômicos como sociais, a gestão profissionalizada da organização é um diferencial, obretudo em relação às estratégias de distribuição de resultados - as sobras, chamadas de lucros nas empresas.

Essa foi a conclusão da pesquisa de mestrado Distribuição de resultados e desempenho de cooperativas de crédito: estudo comparativo no Estado de São Paulo, do engenheiro agrônomo Marcelo Barroso, apresentado no I Encontro Brasileiro de Pesquisadores em Cooperativismo (EBPC).O evento aconteceu em Brasília, com mais de 100 especialistas na área.

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