Sescoop/RJ promove Seminário Estadual de Cooperativismo e Gênero
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Com o tema “Igualdade de direitos entre mulheres e homens: construindo uma política de gênero no cooperativismo”, o Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo no Estado do Rio de Janeiro (Sescoop/RJ) reuniu cerca de 100 mulheres no último dia 25 para participar do Seminário Estadual de Cooperativismo e Gênero. Entre as participantes estiveram funcionárias do Sistema OCB/Sescoop-RJ, representantes do Grupo de Mulheres da Ladeira Tabajara, da Cooperativa Agroindustrial do Estado do Rio de Janeiro (Coagro), da Cooperativa de Consultores (Promper) e da Cooperativa de Materiais Recicláveis Beija-Flor.
O presidente do Sistema OCB/Sescoop-RJ, Marcos Diaz, destacou o papel preponderante que as mulheres exercem no cooperativismo brasileiro. “Aqui na nossa unidade estadual, por exemplo, metade dos funcionários são mulheres. Estamos realizando eventos para discutir o papel da mulher na sociedade, mas tudo isso é um processo, e estamos trabalhando para que elas também conquistem seu espaço”, afirmou.
Em seguida, o diretor de Gênero da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, revelou que nunca esteve tão próximo das questões de gênero como agora. “Estou envolvido nestas questões de gênero e vejo como são proveitosos para o Sistema estes trabalhos que estão sendo realizados. O Comitê começou a funcionar e está sendo construída, dentro do Sistema e das cooperativas, uma nova consciência sobre o papel da mulher na sociedade”, destacou.
O deputado estadual Paulo Ramos frisou que nem sempre aquilo que é ofertado às mulheres é sinal de conquista. “As mulheres estão lutando por igualdade. Hoje, a presença da mulher existe, mas ainda está submersa, porque não há igualdade. É necessário prestar atenção no que se deseja e de que forma isto é entregue para nós. Os norte-americanos, por exemplo, estão enviando as mulheres para a frente de batalha na guerra e isto está sendo visto como uma conquista por eles", avaliou. O deputado, que atua na Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop Fluminense) acrescentou que "se existe representação tácita de vida na espécie humana, é a mulher".
Palestras – A subsecretária estadual da Mulher, Ângela Fontes, foi uma das palestrantes do seminário. Ela destacou algumas conquistas das mulheres no campo político: “Em 2003 tivemos uma inflexão nos direitos das mulheres e a criação de diversos órgãos no Poder Executivo para ações diretamente relacionadas às políticas para mulheres. São 10 anos desta nova visão que trabalha com as questões para as mulheres”, pontuou. De acordo com a subsecretária, a proposta é ter no Rio de Janeiro a Casa da Mulher, a ser instituída pela presidência da República: “um equipamento que cada Estado deverá assumir dentro da rede de enfrentamento da violência contra a mulher”, afirmou.
Em seguida, houve um debate com a presença da subsecretária e da coordenadora da Cooperativa Maré de Sabores e ex-coordenadora de projetos da ONU Mulher, Shirley Vilela. Na ocasião, foi abordado o tema “Construção de Políticas de Gênero: do feminismo ao conceito de gênero, a trajetória da defesa de direitos femininos no Brasil”. As debatedoras descreveram situações históricas envolvendo o feminismo e os direitos das mulheres. Na sequência houve apresentação musical dos irmãos Renata e Flávio Codagam.
Oficinas – Na parte da tarde, foram organizados Grupos de Trabalho para realizar um levantamento de diversos pontos para a construção da Política Estadual de Direitos das Mulheres Cooperativadas. O Grupo 1 ficou responsável pelo tema Cooperativismo e conceito de Gênero - interfaces com os princípios do cooperativismo nas práticas de trabalho; o Grupo 2 por Gênero e educação no cooperativismo - formação continuada na perspectiva de gênero; o Grupo 3 por Cooperativismo e comunicação no cooperativismo - disseminando a perspectiva de gênero; e o Grupo 4 por Cooperativismo e participação no movimento de defesa de direitos - parcerias entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e a sociedade organizada.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-RJ)
Em seguida, o diretor de Gênero da OCB/RJ, Vinícius Mesquita, revelou que nunca esteve tão próximo das questões de gênero como agora. “Estou envolvido nestas questões de gênero e vejo como são proveitosos para o Sistema estes trabalhos que estão sendo realizados. O Comitê começou a funcionar e está sendo construída, dentro do Sistema e das cooperativas, uma nova consciência sobre o papel da mulher na sociedade”, destacou.
O deputado estadual Paulo Ramos frisou que nem sempre aquilo que é ofertado às mulheres é sinal de conquista. “As mulheres estão lutando por igualdade. Hoje, a presença da mulher existe, mas ainda está submersa, porque não há igualdade. É necessário prestar atenção no que se deseja e de que forma isto é entregue para nós. Os norte-americanos, por exemplo, estão enviando as mulheres para a frente de batalha na guerra e isto está sendo visto como uma conquista por eles", avaliou. O deputado, que atua na Frente Parlamentar do Cooperativismo Fluminense (Frencoop Fluminense) acrescentou que "se existe representação tácita de vida na espécie humana, é a mulher".
Palestras – A subsecretária estadual da Mulher, Ângela Fontes, foi uma das palestrantes do seminário. Ela destacou algumas conquistas das mulheres no campo político: “Em 2003 tivemos uma inflexão nos direitos das mulheres e a criação de diversos órgãos no Poder Executivo para ações diretamente relacionadas às políticas para mulheres. São 10 anos desta nova visão que trabalha com as questões para as mulheres”, pontuou. De acordo com a subsecretária, a proposta é ter no Rio de Janeiro a Casa da Mulher, a ser instituída pela presidência da República: “um equipamento que cada Estado deverá assumir dentro da rede de enfrentamento da violência contra a mulher”, afirmou.
Em seguida, houve um debate com a presença da subsecretária e da coordenadora da Cooperativa Maré de Sabores e ex-coordenadora de projetos da ONU Mulher, Shirley Vilela. Na ocasião, foi abordado o tema “Construção de Políticas de Gênero: do feminismo ao conceito de gênero, a trajetória da defesa de direitos femininos no Brasil”. As debatedoras descreveram situações históricas envolvendo o feminismo e os direitos das mulheres. Na sequência houve apresentação musical dos irmãos Renata e Flávio Codagam.
Oficinas – Na parte da tarde, foram organizados Grupos de Trabalho para realizar um levantamento de diversos pontos para a construção da Política Estadual de Direitos das Mulheres Cooperativadas. O Grupo 1 ficou responsável pelo tema Cooperativismo e conceito de Gênero - interfaces com os princípios do cooperativismo nas práticas de trabalho; o Grupo 2 por Gênero e educação no cooperativismo - formação continuada na perspectiva de gênero; o Grupo 3 por Cooperativismo e comunicação no cooperativismo - disseminando a perspectiva de gênero; e o Grupo 4 por Cooperativismo e participação no movimento de defesa de direitos - parcerias entre o Sistema OCB/Sescoop-RJ e a sociedade organizada.
(Fonte: Sistema OCB/Sescoop-RJ)