Sistema OCB/GO promove “tira dúvidas” entre dirigentes de cooperativas e ANTT
Goiânia (26/09) - Com o objetivo de proporcionar a integração, troca de experiências e o estreitamento da relação entre dirigentes e colaboradores das cooperativas de transporte goianas, o Sistema OCB/GO promoveu nesta semana o 2º Encontro Setorial do Ramo Transporte. O evento contou com a presença de 27 participantes, dentre diretores, cooperados e funcionários de cooperativas do ramo.
Na abertura do encontro, o coordenador de Cooperativismo do Sistema OCB/GO, Everton Delazeri, destacou a necessidade do evento e a importância das cooperativas participarem de ações promovidas pela Casa do Cooperativismo Goiano.
“Do total de consultorias prestadas pela Casa às cooperativas goianas, 32% foi para uma cooperativa de transporte. Esse dado nos chamou a atenção e nos inspirou a promover esse evento para tentar esclarecer algumas das dúvidas mais frequentes na rotina das cooperativas de transporte. Assim como os cooperados precisam participar das decisões das cooperativas, essas cooperativas precisam participar ativamente das ações promovidas pelo Sistema”, destacou Delazeri.
Dando sequência ao evento, o especialista em Regulação e Transporte Rodoviário de Cargas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), André Dulce Maia, apresentou aos participantes os requisitos para inscrição e manutenção do registro, tanto para transportadores autônomos, quanto para empresas e cooperativas. Ele também esclareceu as dúvidas dos participantes relacionadas à legislação e à fiscalização de transportadores, no que se refere à atuação da ANTT.
O presidente da Cooperativa de Transportes e Cargas de Alto Horizonte (Cooperalto), Plínio César Artiaga Santiago, que também é representante de Goiás no Conselho Consultivo de Transporte do Sistema OCB Nacional, participou do evento e destacou a necessidade dos cooperados se conscientizarem de seu papel frente à cooperativa.
“Alguns cooperados insistem em fazer o chamado frete de retorno, em que aceitam transportar uma carga sem o intermédio da cooperativa. Isso é prejudicial para a cooperativa, que poderá ser multada por essa carga irregular; é prejudicial para o contratante, que não vai ter seguro desta carga; e, também é ruim para o associado, que no final poderá ter que arcar com prejuízos desta ação, que é ilícita. Todos precisam se conscientizar de uma coisa: ou trabalham com a cooperativa ou não. Esse meio termo não favorece ninguém”, lembrou Santiago.