Sistema OCB lança programa ao comemorar o 86º Dia Internacional do Cooperativismo

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“A busca pelo desenvolvimento sustentável é mais que um desafio para o setor cooperativista, está diretamente ligada a seus princípios. É com o objetivo de contribuir ainda mais para esse fim que o Sistema OCB lança hoje o Programa de Inserção Sustentável das Cooperativas no Mercado de Carbono”. Assim o presidente do Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas, lançou hoje (16/7), oficialmente, o Programa. Ele destacou que o evento faz parte das comemorações pelo 86º Dia Internacional do Cooperativismo, cujo slogan deste ano é  “Luta contra a mudança climática por meio das cooperativas”.

O evento aconteceu na tarde desta quarta-feira, na sede da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), em Brasília (DF), e contou com a participação de cooperativistas e autoridades. Também participaram da mesa de abertura,  o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, o representante no Brasil da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), José Carlos Tubinno; o secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social, Joe Carlo Valle; e o vice-presidente de Agronegócio do Banco do Brasil, Luiz Carlos Guedes.

Durante seu pronunciamento, Freitas também ressaltou os pilares do Programa - social, econômico e ambiental. O primeiro, pelo desenvolvimento e inclusão social das cooperativas e das comunidades onde estas estão inseridas; o segundo, pelo mercado de carbono se apresentar como uma nova oportunidade de negócios para o setor; e o terceiro, pelo fato das mais de 7,6 mil cooperativas do Sistema OCB contribuírem de outras formas para a preservação do meio ambiente e mitigação da mudança climática.

O presidente do Sistema OCB citou ainda outras iniciativas realizadas no âmbito do setor para se chegar ao desenvolvimento sustentável. Ele falou de exemplos como recuperação de nascentes, matas ciliares, tratamento de afluentes nas agroindústrias das cooperativas e geração de energia por pequenas centrais hidrelétricas, com baixo impacto ambiental e grande capacidade de geração de energia. 

Freitas também falou sobre as atividades que compõem o Programa. “A idéia é manter uma linha de capacitação para que os técnicos do Sistema possam, em cada unidade estadual, repassar esses conhecimentos e trabalhar para o desenvolvimento de projeto de MDL e prospecção de novos mercados. Além disso, vamos realizar workshops regionais, desenvolver um piloto e firmar alianças estratégicas com instituições parceiras”, disse.   
 

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