Sistema OCB participa de audiência pública sobre movimento nacional dos caminhoneiros

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Presidente Márcio Freitas enfatizou três pontos: o direito dos caminhoneiros, o prejuízo do setor agropecuário e a atuação do Sistema para equacionar a questão

Brasília (12/3) – Os pleitos do setor de transporte voltaram a movimentar a rotina no Congresso Nacional. Hoje, representantes de todos os elos da cadeia se encontraram um uma audiência pública, realizada na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) do Senado Federal, com o objetivo de debater sobre o movimento nacional dos caminhoneiros e seu impacto no setor produtivo, em especial sobre o agronegócio brasileiro. O Sistema OCB foi uma das entidades convidadas a expor a visão do segmento cooperativista.

O presidente Márcio Lopes de Freitas focou seu discurso em três pontos: o primeiro foi a legitimidade de demandas como a revisão da carga tributária do óleo diesel e o pagamento eletrônico de fretes; o segundo, os prejuízos causados pelas paralisações em todos os níveis da economia, especialmente na produção de carne e leite.

Como último item de seu discurso, Márcio Freitas, ressaltou que o Sistema OCB também tem atuado fortemente entre os poderes Legislativo e Executivo, contribuindo com sugestões tanto para diminuir o impacto no setor produtivo quanto para atender às demandas do setor de transporte.

“O movimento cooperativista tem dois ângulos muito claros de visão sobre essa manifestação. Sem dúvida, de um lado estão as cooperativas agropecuárias, no Brasil todo, afetadas pelo processo de paralisação. Por outro lado, há cerca de 450 cooperativas de transporte de carga, cujos caminhoneiros se organizam para prestar o seu serviço”, comenta o presidente do Sistema OCB.

O presidente relatou ainda que já participou de diversas reuniões com os ministros Miguel Rossetto, José Eduardo Cardoso e Kátia Abreu, onde foi exposta a opinião de que o governo precisa dar um sinal mais claro de um compromisso com o setor de transporte. “O Brasil circula nos pneus dos caminhões. E governo tem de reconhecer isso”, conclui.

INTERLOCUÇÃO – Durante a audiência, ficou decidido que caberá aos senadores Blairo Maggi (MT) e Waldemir Moka (MS) a interlocução oficial da pauta apresentada pelos caminhoneiros durante o encontro e as medidas tomadas pelo governo. Eles passam a integrar o grupo de trabalho coordenado pelo ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República.

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