Sistema OCB realizará diagnóstico para o Ramo Trabalho
Brasília (12/4) – A partir do segundo semestre deste ano, o Sistema OCB deve iniciar a realização do diagnóstico junto às cooperativas de Trabalho. O assunto surgiu durante a reunião do Conselho Consultivo do Ramo, realizada na quinta-feira, dia 7/4, na sede do Sistema Ocergs, em Porto Alegre (RS).
A proposta foi deliberada enquanto os conselheiros discutiam a elaboração de uma agenda propositiva para o ramo. Segundo eles, ao conhecerem com mais profundidade a realidade das cooperativas será possível desenvolver ações estratégicas que visem ao fortalecimento das políticas públicas e o aperfeiçoamento da atuação do Sistema OCB tanto na esfera dos Três Poderes quanto junto às próprias cooperativas.
Além disso, os conselheiros também debateram sobre as ações desenvolvidas pelas Unidades Estaduais do Sistema OCB, com vistas ao desenvolvimento das cooperativas que atuam no segmento de resíduos sólidos. Algumas iniciativas que envolvem parcerias com prefeituras e governos estaduais foram apresentadas, com o intuito de disseminar boas práticas aos demais participantes e fomentar o desenvolvimento de novos projetos em todos os estados.
COOTRAVIPA – Já na sexta-feira, representantes do Sistema OCB participaram de uma plenária com o senador Paulo Paim (RS), realizada pela cooperativa de trabalho Cootravipa, em Porto Alegre. O evento contou com o apoio da OCB e objetivou reforçar, junto ao parlamentar, as ações estratégicas que vem sendo realizada pela Organização com o intuito de garantir o correto tratamento ao cooperativismo de trabalho no PLC 30/2015, que dispõe sobre a contratação de serviços terceirizados.
Para isso, foram apresentados casos de sucesso das cooperativas de Trabalho Coopserge, do Acre, Cooeducars (Porto Alegre), Coosidra (Cachoeirinha) e Cootravipa (Porto Alegre). Todos eles são exemplos concretos do impacto positivo do cooperativismo como agente gerador de emprego e renda.
O presidente do Sistema Ocergs, Vergilio Perius, defendeu o cooperativismo e seus trabalhadores e ressaltou a ausência de uma política pública transparente para as cooperativas de trabalho. Ele também lembrou que o setor precisa de leis que observem as características do movimento cooperativista brasileiro.