Sistema OCB recebe comissão argentina em Brasília

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Brasília (3/10) – O presidente Márcio Lopes de Freitas recebeu, ontem, uma comissão de cooperativistas argentinos que vieram ao Brasil conhecer como funciona o Sistema OCB e trocar experiências. Trazidos pela Confederação Intercooperativa Agropecuária (Coninagro), eles foram recebidos, também, pelo coordenador político da Frente Parlamentar do Cooperativismo (Frencoop), Odacir Zonta.

Durante o evento, o Freitas ressaltou a importância da troca de experiências, e articulação que deve haver entre os dois países. Explicou, também, suas atribuições à frente do Sistema OCB e o que as cooperativas esperam da entidade. “Optamos por mostrar trabalho, antes de fazer qualquer outra medida. Só assim é possível despertar a adesão das cooperativas à nossa instituição e mostrar a importância de uma entidade como a nossa”, disse.

Em seguida, a gerente de relações institucionais, Fabíola Motta, apresentou o trabalho desenvolvido pelo Sistema OCB junto aos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), nas esferas federal, estadual e municipal. Ela ainda explicou os trabalhos desenvolvidos pela OCB (representação política), Sescoop (formação, promoção social e monitoramento) e CNcoop (representação sindical).

Para o presidente da Coninagro, Carlos Garetto, o evento serve para aumentar o envolvimento de jovens argentinos – também presentes no evento – no cooperativismo. Além disso, ajuda a aumentar a articulação política e econômica entre os dois países no Mercosul. “Temos, aqui, uma experiência muito valiosa que nós também ambicionamos ter na Argentina. Queremos realizar a integração como o Brasil fez e que lhe proporcionou ter resultados expressivos em termos de contribuição e representação política”, revelou.

Complementando, o vice-presidente da Coninagro, Carlos Iannizzotto, afirmou que o Brasil é hoje uma das principais referências do Cooperativismo na América Latina. Ele parabenizou o Sistema OCB pelas ações realizadas e demonstrou interesse em exercer a mesma articulação política na argentina. “Nosso sistema político é um pouco diferente, mas tentaremos fortalecer nossas bases (cooperativas) para depois articular um movimento político em prol do cooperativismo”, explicou.

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